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João Campos firma posição contrária à PEC da blindagem após votos favoráveis da bancada do PSB

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura
A proposta condiciona a investigação criminal de parlamentares à autorização das Casas Legislativas
A proposta condiciona a investigação criminal de parlamentares à autorização das Casas Legislativas

72 horas depois do desgaste político causado pelo seu irmão, Pedro Campos, e mais oito deputados de sua bancada, que votaram a favor da PEC da Blindagem, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se manifestou publicamente neste domingo (21) sobre a matéria, aprovada na última quarta-feira pela Câmara dos Deputados.


A proposta condiciona a investigação criminal de parlamentares à autorização prévia das Casas Legislativas e amplia proteções legais, dificultando a abertura de processos criminais contra deputados e senadores.


A posição do prefeito ocorre após repercussão negativa em torno dos votos favoráveis da bancada do PSB, liderada pelo seu irmão, o deputado federal Pedro Campos, que se arrependeu do voto e anunciou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a votação.


Em vídeo publicado nas redes sociais, João Campos afirmou. “Não orientei a bancada do PSB na Câmara, que naquele momento optou pela liberação por entender que seria necessário para derrotar a anistia. Também me posicionei contra qualquer ideia de proteger presidentes de sigla, condição que exerço hoje. O PSB já votou contra este absurdo no Congresso.”


Ele reforçou a posição em relação ao Senado, onde o texto está tramitando e o PSB conta com quatro parlamentares. “Sou totalmente contrário à PEC da Blindagem. Já me reuni com o líder do PSB no Senado, e lá seremos 100% não à blindagem. A minha posição é muito direta: sem blindagem e sem anistia a quem cometeu crimes contra a democracia.”


Pedro Campos foi um dos 19 deputados pernambucanos que votaram favoravelmente à PEC da Blindagem, decisão que também contou com 12 dos 14 deputados federais do PSB. Após críticas nas redes sociais, o parlamentar justificou seu voto.


"Eu, junto com a maioria, votamos a favor numa tentativa de manter abertas pontes para que fosse derrubada a anistia e que a pauta do governo e a pauta do povo brasileiro avançassem aqui nessa Casa", disse Pedro Campos.


O deputado ressaltou que recebeu críticas legítimas e afirmou que seu compromisso é com o povo brasileiro. Ele anunciou ainda que vai ao STF para contestar a votação da PEC.



Créditos: jamildo.com

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