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Jantar pró Nunes reúne Tarcísio, Temer, Kassab e 10 partidos e vê eleição em SP como embrião de 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 24 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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Um jantar de apoio à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na noite da segunda-feira (22), materializou o que ele vem chamando de frente ampla, com a participação de representantes de dez partidos e de figuras de peso como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o secretário Gilberto Kassab (PSD).

 

O ex-governador Rodrigo Garcia (que deixou o PSDB neste ano) também estava presente e foi designado para coordenar o programa de governo da campanha da Nunes. Para isso, ele deve montar uma equipe e a expectativa é que o trabalho comece em junho.

 

Também foi definida a formação de um conselho político da campanha de Nunes, com um representante de cada partido.

 

Na avaliação de políticos presentes, a aliança que vai da centro-esquerda ao bolsonarismo aponta para uma alternativa de oposição a Lula (PT) em 2026.

 

O encontro teve a participação de MDB, PL, Republicanos, Podemos, União Brasil, PSDB, PSD, Solidariedade, Avante e PRD --cada presidente discursou por alguns minutos. O PP e o Cidadania também fazem parte do grupo, mas não estavam presentes no jantar.

 

Dentre esses partidos, alguns apoiaram o atual presidente em 2022 no primeiro turno, como o Solidariedade e o Avante. O MDB manteve-se neutro, mas a presidenciável Simone Tebet fez campanha para Lula.

 

Apesar disso, a leitura de alguns dirigentes foi a de que, se esse grupo heterogêneo vencer Guilherme Boulos (PSOL) na principal capital do país, haveria um caminho para manter a unidade, criar uma mega coalizão capaz de dragar o apoio que sustenta Lula e apresentar um presidenciável de oposição em 2026.

 

Segundo os participantes do jantar, o grupo pró-Nunes soma mais de 350 deputados federais e tem 11 ministros no governo Lula (do MDB, PSD, União Brasil, PP e Republicanos).

 

O clima foi de otimismo com a vitória de Nunes --duas pesquisas internas apresentadas ali mostravam o prefeito com vantagem de 4 a 5 pontos sobre Boulos, o candidato de Lula.

 

Os levantamentos mostravam ainda queda da popularidade de Lula na capital paulista. Dirigentes partidários fizeram a leitura de que o governo federal vive seu pior momento e dificilmente vai se recuperar a tempo do pleito municipal, o que prejudica Boulos.

 

Acertos que dependem da articulação entre esses partidos, como a definição de um vice na chapa de Nunes, acabaram não sendo tratados em um encontro com mais de 20 pessoas. O estabelecido é que Bolsonaro indique um nome, mas que dependerá do aval das demais siglas e da simpatia de Tarcísio.

 

O ex-presidente defende o coronel da PM Ricardo Mello Araújo, mas a decisão deve ser tomada a partir de junho e julho, quando acontecem as convenções partidárias.

 

Da União Brasil, estavam presentes o presidente nacional, Antonio Rueda, e o dirigente local, Milton Leite, presidente da Câmara dos Vereadores. Ambos exaltaram o compromisso com Nunes, enterrando as pretensões do deputado Kim Kataguiri (União Brasil) de concorrer à prefeitura.

 

Ao mesmo tempo em que veem Nunes como favorito, os dirigentes apontaram que é preciso não cometer nenhum erro para vencer em outubro. Eles exaltaram o tamanho da aliança de Nunes, dizendo que não há algo semelhante em outras capitais, e que o jantar desta segunda representou um momento histórico da política brasileira.


Créditos: Folha de São Paulo

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