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Inquérito militar aponta responsabilidade do GSI de Lula nos atos de 8 de janeiro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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O inquérito militar que investiga os ataques ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro apontou "indícios de responsabilidade" da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).


Segundo o relatório, se tivesse um "planejamento adequado" no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os ataques antidemocráticos poderiam ter sido evitados.


O inquérito, que está em sigilo e foi acessado pelo jornal Folha de S.Paulo, não cita nomes de militares e menciona o Departamento de Segurança Presidencial.


Na época, a Secretaria era liderada pelo general Carlos Feitosa Rodrigues — nomeado em 2021, pelo general Augusto Heleno e mantido pelo ministro indicado por Lula: Gonçalves Dias. O diretor do Departamento também foi indicado por Heleno e permaneceu sob a gestão de G. Dias.


De acordo com o relatório, era obrigação da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial "buscar informações indispensáveis ao planejamento de ações preventivas", junto a Agência Brasileira de Inteligência e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.


O inquérito também revela que o número de militares era menor do que o disponível no dia 31 de julho de 2022, quando Bolsonaro convocou apoiadores para a Praça dos Três poderes.


Em abril, o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, pediu demissão. A decisão de sair do governo ocorreu após vazarem imagens dele e de agentes da pasta interagindo com os vândalos no dia dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.


A presença de militares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro no GSI causou incômodo em alas do governo nos primeiros meses da gestão petista, com alguns chegando até a cogitar a extinção da pasta.


Desde do início do ano, mais de 80 militares e servidores civis foram exonerados do Gabinete de Segurança Institucional. Além disso, embora a segurança presidencial tenha permanecido no bojo do GSI, o trabalho será hibrido, com a participação da Polícia Federal.


Créditos: Correio Braziliense

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