Influência de Bolsonaro nas eleições de 2024 supera a de Lula em 9 capitais
- Jason Lagos
- 2 de set. de 2024
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresenta uma influência significativa em comparação ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições municipais de 2024. Em nove das vinte e uma capitais pesquisadas, o impacto de Bolsonaro é superior ao de Lula, conforme apontou a primeira rodada de pesquisas da Quaest, realizada após o início oficial das campanhas eleitorais em agosto.
Nas capitais onde Bolsonaro se destaca incluem Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Maceió, Porto Velho, Rio Branco e Rio de Janeiro. Por outro lado, Lula tem uma influência maior em Recife, Fortaleza e Salvador. Em outras nove capitais, há um empate técnico entre os dois líderes políticos: Belém, Macapá, Belo Horizonte, Florianópolis, Aracaju, João Pessoa, Vitória, São Paulo e Porto Alegre. No caso específico de Florianópolis, o empate está no limite da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais.
Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, os dados refletem um padrão semelhante ao das eleições de 2022, quando Bolsonaro também teve uma forte presença em diversas capitais. Embora Lula tenha tido uma vitória significativa em São Paulo capital na eleição presidencial, Bolsonaro conseguiu vencer em muitas outras capitais.
Nas regiões metropolitanas do Nordeste, a situação é mais favorável para Lula. No segundo turno de 2022, Bolsonaro superou Lula nas nove capitais onde hoje sua influência é maior, enquanto Lula tinha prevalecido nas três capitais onde atualmente é mais influente.
A pesquisa da Quaest perguntou aos eleitores se eles votariam em um candidato desconhecido indicado por Lula ou Bolsonaro. Em muitas capitais, quase metade dos eleitores consideraria essa indicação ao decidir seu voto.
Com esses dados, Felipe Nunes aponta que juntos, Lula e Bolsonaro podem influenciar cerca de 50% do eleitorado nas eleições municipais. Entretanto, essa influência não é decisiva para definir a vitória de um candidato, já que outros 50% dos eleitores não votariam em um candidato apenas por sua indicação.
Créditos: G1




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