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Hugo Motta vira pauta de reunião do governo Trump sobre novas sanções

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura
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Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (foto) será pauta da reunião que a Casa Branca realizará, nesta quinta-feira (14), com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo. O encontro tratará de possíveis sanções a mais autoridades brasileiras após o ministro Alexandre de Moraes (STF) ser punido com a Lei Magnitsky.


Motta já estava no radar do governo norte-americano e agora volta a atrair a atenção por não ter colocado em votação a anistia aos condenados pelas depredações do 8 de Janeiro e por ter recuado na tramitação da PEC do Fim do Foro Privilegiado.


A proposta do fim do foro passou a ser acompanhada de perto pelo governo de Donald Trump, que a considera um passo inicial para abrir espaço a outras iniciativas, como a própria anistia e o impeachment de Alexandre de Moraes. Defensores da medida argumentam que ela permitiria a parlamentares votar sem receio de sofrer retaliações por parte do Supremo.


Motta havia sinalizado a integrantes da oposição que pautaria a PEC, mas recuou. Na terça-feira (12), o presidente da Câmara apresentou as prioridades da Casa para o segundo semestre, privilegiando matérias de interesse do governo Lula.


Nesta quinta, Motta se reunirá com líderes partidários para discutir a agenda da Câmara. A Casa Branca monitora os movimentos.


Já em relação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Washington demonstrou insatisfação com a declaração de que não pautará o impeachment de Moraes. No entanto, por ora, o senador não está no radar para sofrer sanções imediatas.


Os Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira (13), uma nova revogação de vistos de funcionários públicos do governo do Brasil, agora ligados ao programa Mais Médicos. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chefe da diplomacia norte-americana.


Foram sancionados Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30. Os dois integravam o Ministério da Saúde quando o programa foi implementado no Brasil.


Além disso, ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) foram atingidos pela restrição, que os impede de entrar no país liderado por Donald Trump.


Mais cedo, o Departamento de Estado dos EUA já havia anunciado a revogação dos vistos de autoridades dos governos de Cuba e de países da África e da Granada. A retaliação é uma resposta direta a programas cubanos que enviam profissionais de saúde para atuarem em outros países, como o Mais Médicos no Brasil.


Para Marco Rubio, o envio de médicos de Cuba para outras nações é um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”. A ofensiva é uma espécie de “acerto de contas” do chefe da diplomacia norte-americana, que é filho de imigrantes cubanos e crítico ao governo do país.


“Como parte do programa Mais Médicos do Brasil, essas autoridades usaram a OPAS como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando as sanções dos EUA a Cuba e, conscientemente, pagando ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos. Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram ter sido explorados pelo regime cubano como parte do programa”, disse um trecho do comunicado da chancelaria norte-americana.



Créditos: Metrópoles

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