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Guilherme Boulos pode ser ministro de Lula se desistir de candidatura à reeleição

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 11 de mai.
  • 2 min de leitura
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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) admitiu a aliados mais próximos que abriria mão de concorrer à reeleição à Câmara de Deputados para integrar o governo Lula (PT) até o fim de 2026, caso convidado pelo presidente.


Nessas conversas, Boulos afirmou que sua prioridade é trabalhar pela reeleição de Lula. Ele pondera que, apesar da votação expressiva em 2022, o PSOL não depende da candidatura dele para atingir as exigências que garantam ao partido acesso ao fundo partidário e à propaganda política.


O presidente avalia o nome de Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo. Segundo seus colaboradores, o petista cogita convidar Boulos para o posto desde o início do ano, quando traçou sua reforma ministerial.


Uma eventual candidatura de Boulos a um novo mandato de deputado federal é apontada como um obstáculo para essa articulação. Há cerca de um mês, Lula sondou o psolista sobre a possibilidade de não disputar em 2026 para permanecer no governo até o fim de seu mandato.


Uma das dificuldades enfrentadas pelo presidente da República na reforma ministerial é a necessidade de desincompatibilização. Por lei, os ministros que forem concorrer às eleições devem deixar o cargo até seis meses antes do primeiro turno.


Hoje, a estimativa é a de que cerca de 20 ministros saiam do governo para a disputa. Diante disso, Lula tem reforçado a aliados que não gostaria de nomear novos ministros que planejem deixar os postos em abril de 2026.


Lula não formalizou um convite a Boulos. Ainda assim, segundo relatos, o parlamentar teria concordado com essa condição para se engajar no projeto político do petista.


Em 2022, durante a transição de governo, Boulos esteve cotado para assumir algum ministério, tendo participado do grupo de trabalho de Cidades. Mas isso não ocorreu, uma vez que ele já era à época pré-candidato à prefeitura de São Paulo.


Segundo aliados, a intenção de Lula, com Boulos ministro, é reanimar o eleitorado de esquerda. No momento em que uma ala do centrão que está no governo ameaça aderir a adversários do presidente nas eleições, a estratégia seria consolidar a base histórica para chegar com segurança a outubro de 2026.


Na segunda-feira (5/5), Lula deu mais um passo em sua reforma ministerial com o objetivo de conexão com o campo da esquerda ao substituir a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (PT), pela também petista Márcia Lopes.



Créditos: Estado de Minas

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