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Grupos pró-Lula fazem atos esvaziados no Brasil e no exterior após manifestação de Bolsonaro em SP

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 25 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

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Grupos de esquerda e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram às ruas de cidades brasileiras e do exterior, neste sábado, 23. Convocados por entidades após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reunir uma multidão na Avenida Paulista no mês passado, os atos foram marcados pelo esvaziamento.

 

As convocações compartilhadas pela militância petista para o que chamaram de Dia de Mobilização Nacional de Luta pela Democracia tinham hora e local de concentração para pelo menos 19 cidades. Entre elas, Barcelona, na Espanha, e Lisboa, Portugal. No Brasil, em algumas capitais houve reunião de dezenas de pessoas.

 

No Rio de Janeiro, o ato foi cancelado sob a alegação de mau tempo. A principal manifestação foi realizada em Salvador, com a participação da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Mesmo na capital baiana o ato foi esvaziado. 

 

O presidente da República não compareceu a nenhuma delas. Os ministros também não foram escalados. Mas o PT oficialmente convocou apoiadores à adesão.

 

Em nota oficial publicada no site do partido e enviada aos diretórios estaduais e municipais da sigla, o PT pediu para que filiados e apoiadores fossem às ruas defender as pautas da “defesa da democracia” e a “punição daqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, sem citar o nome de Bolsonaro.

 

Apesar de a mobilização ter ganhado força após o ato de Bolsonaro na Paulista, os movimentos afirmavam que não era uma resposta ao ex-presidente. Bolsonaro reuniu uma multidão na Paulista no dia 25 de fevereiro. Em São Paulo, o ato petista foi agendado para o Largo de São Francisco.

 

O ex-deputado José Genoíno e o ex-ministro José Dirceu marcaram presença. Dirceu foi condenado e preso três vezes na esteira dos processos do mensalão e do petrolão. Ele tem se apresentado novamente no cenário político nacional, e uma parte dos correligionários defende a volta dele ao comando do PT em 2025, quando Gleisi deixará a função.

 

A pauta dos atos era difusa, com faixas, discursos e publicações nas redes sociais pela “memória dos 60 anos do golpe militar”, “contra o genocídio na Palestina” e em defesa da “prisão de Bolsonaro”.

 

Também houve registros de atos em cidades como Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Com a presença de deputados petistas, como Maria do Rosário (PT-RS) e o vice-líder do governo no Congresso, deputado federal Bohn Gass (PT-RS), na capital do Rio Grande do Sul, e Rogério Correia, na capital mineira.

 

À frente da organização desses atos estavam movimentos de esquerda como Frente Povo Sem Medo (FPSM)Frente Brasil Popular e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além de lideranças de partidos como o PSOL e o PCdoB.

 

O ato “pró-democracia” convocado pelo PT e pelas esquerdas para o sábado (23) em Salvador (BA) teve um público de pouco mais de 1.000 pessoas –e em muitos momentos a presença de apenas cerca de 800 manifestantes. O Poder360 fez fotos de alta resolução, com drone, e contou um a um os presentes no horário de maior concentração (às 16h55) e chegou a um público de 1.042.

 

O ato em São Paulo teve um público de 1.000 a 1.350 pessoas. O Poder360 contou um a um os presentes no horário de maior concentração (de 15h57 a 15h59) e chegou a um público de 1.347.


Créditos: Estadão e Poder360

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