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Governo Raquel Lyra gasta mais de R$ 2 milhões na estrutura de festival que só durou 3 dias em Caruaru

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura
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O Governo do Estado realizou no último fim de semana, em Caruaru, mais uma rodada do Festival Pernambuco Meu País. A programação seguiu da última sexta (9) até o domingo (11) e contou com programações artísticas, exposições, peças teatrais, além das apresentações de cantores nacionais no palco principal montado no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga.


A cidade, gerida durante cinco anos pela atual governadora Raquel Lyra (PSDB), é prioridade para a tucana, que tem como candidato o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) – sucessor dela na Capital do Agreste.


No Diário Oficial desta quarta (14), a Fundação do Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe) divulgou os extratos das contratações referentes à logística e infraestrutura, e chamou atenção o montante pago somente para estes serviços: um total de R$ 2.024.402,10.


Os atos foram assinados pela presidente do órgão, Renata Borba. Dos 13 itens divulgados, o mais caro foi o contrato com uma agência de publicidade, que recebeu R$ 804.901,30 para a prestação de serviço de produção.


O valor é quase metade do total extratos divulgados para o evento. O segundo contrato mais caro foi referente ao fornecimento de buffet para apenas três dias de evento, custando R$ 257.258,32.


A lista segue com outros cinco extratos sobre montagem e desmontagem de palco, backstage, pavilhões e lonas de circo, que somados totalizam R$ 363.827,19. Os serviços de sonorização e iluminação custaram R$ 101.200,00. Já para a contratação de elementos de decoração urbana e iluminação foi pago R$ 179.002,32.


A locação de equipamentos de transmissão simultânea custou R$ 94.966,65, enquanto o valor para aluguel de mobílias e acessórios para “ambientação” foi de R$ 80.524,56. Também foi realizado o pagamento de R$ 78.270,00 para locação, montagem, manutenção e desmontagem de elementos de infraestrutura em geral. A listagem finaliza com a contratação de um caminhão-palco sob o valor de R$ 64.452,00.


Em Gravatá, cidade que recebeu o festival entre 26 e 28 de julho e que é gerida por um prefeito que está na oposição ao governo Raquel Lyra, a estrutura do evento custou R$ 1.480.832,30. Se comparando a Caruaru, o valor é mais de meio milhão menor.


Ao consultar as informações sobre Gravatá, uma coisa chamou atenção: as mesmas empresas de publicidade e buffet que atuaram nos dois municípios cobraram bem mais na Capital do Agreste – apesar de os eventos contarem com a mesma quantidade de dias.


Os serviços de produção realizados em Gravatá, através de uma agência de publicidade, custaram R$ 640.017,49, enquanto o pagamento pelo buffet (sem locação de espaço) foi R$ 65.256,02 – este último foi quase quatro vezes menor que o serviço prestado em Caruaru.


Todos os dados foram consultados através do Portal da Transparência e Diário Oficial do Governo de Pernambuco. A lista completa de valores da infraestrutura montada em Caruaru neste fim de semana está disponível no fim da matéria.


As contratações dos artistas foram realizadas através da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), que ainda não disponibilizou publicamente os extratos de todas as atrações. Apenas três delas tiveram os pagamentos divulgados.


Ana Carolina foi a apresentação mais cara até então, custando R$ 305.000,00, seguida por Maria Gadú, R$ 125.000,00 e Mestrinho, R$ 59.800,00. Os montantes referentes aos demais artistas devem ser disponibilizados ao longo da semana.


Créditos: Blog Cenário

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