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Gilberto Kassab quer Raquel Lyra no PSD

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 20 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

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O movimento que tomou corpo e se solidificou ontem com a entrada de Cacau de Paula na secretaria de Cultura aproximou ainda mais a governadora Raquel Lyra do PSD e poderá selar sua ida para a legenda para disputar a reeleição em 2026.


A governadora foi eleita por uma federação frágil, que tem apenas dezoito deputados federais, composta por PSDB e Cidadania. Com vistas à reeleição, ela precisará não só ampliar o leque de alianças como ter um partido robusto. O PSD tem quase três vezes o tamanho do atual partido de Raquel, que também não teria outro caminho a seguir, ficando na sua base.


Lyra tinha esperança na formação de uma federação entre MDB e PSDB, e teve várias conversas com Baleia Rossi no intuito de materializá-la, porém viu que a junção dos três partidos, contemplando também o Cidadania, não era uma equação das mais fáceis e por isso consolidou o diálogo com o PSD e deverá culminar na sua filiação à legenda, cujo interesse é total do presidente nacional, Gilberto Kassab, e do presidente estadual, o ministro André de Paula.


Há mais um importante detalhe nesta equação. O PSDB decidiu manter-se na oposição ao presidente Lula, enquanto o PSD é um dos principais pilares de sustentação da governabilidade do Palácio do Planalto. Então, a travessia para o PSD facilita uma relação mais próxima com o presidente e poderá formalizar uma aliança com o PT com vistas a 2026.


Ao trazer o PSD para o seu governo, a tucana de uma só vez desidratou o palanque de João Campos (PSB) para 2024, conteve uma ida dos Coelho para a legenda, isolou a ex-deputada Marília Arraes (SD) e de quebra fez mais um gesto de aproximação com o presidente Lula.


Já corre nos bastidores que Raquel deve agregar outras siglas ao seu projeto logo em breve, a exemplo do Avante, que é liderado pelos irmãos Sebastião e Waldemar Oliveira. E embora sejam siglas sem representação na Assembleia, seus “caciques” podem contribuir articulando recursos para a gestão.


Diferente de outras posses para o comando da Secretaria de Cultura de Pernambuco, a oficialização de Cacau de Paula na pasta, na sexta-feira (18) deixou bastante a desejar, tanto na quantidade de parlamentares, quanto de movimentos que representam o setor no Estado.


Crédito: Blog do Edmar Lyra e Blog Cenário

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