Fusão entre PSDB-Podemos avança e comando em Pernambuco divide aliados de Raquel e João
- Jason Lagos
- 21 de abr.
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O PSDB e o Podemos devem ocializar uma fusão no próximo dia 29 de abril. O movimento busca frear o esvaziamento tucano e dar sobrevida ao espaço político das siglas, que devem contar, juntas, com 33 deputados federais e sete senadores.
Com o novo arranjo, o grupo amplia o tempo de TV e o valor do fundo partidário, elementos fundamentais para as eleições de 2026.
Se no plano nacional a união é estratégica, em Pernambuco o cenário terá uma dose de tensão. PSDB e Podemos ocupam posições diferentes no tabuleiro estadual.
Do lado do Podemos, o ex-prefeito de Paudalho Marcelo Gouveia, atual presidente da Amupe, desponta como liderança próxima à governadora Raquel Lyra (PSD). Já pelo PSDB, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, está cada vez mais vinculado ao prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Porto participou de um evento recente do PSB e alnetou Raquel Lyra, ao dizer que "a pior coisa que existe na política é a ingratidão". Ambos são cotados para liderar a nova legenda no Estado.
O Podemos ocupa espaços relevantes no governo estadual. Desde 2023, Cícero Moraes comanda a Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Em março, Miguel Duque, ex-presidente do partido e filho do deputado Luciano Duque (Solidariedade), assumiu a presidência do IPA.
Outro nome do grupo, Armando Monteiro Bisneto, é cotado para o comando do Complexo de Suape.
Nas eleições de 2024, o Podemos conseguiu eleger oito prefeitos e 138 vereadores, obtendo um saldo superior a 500 mil votos. A legenda é comandada por uma aliança entre Marcelo Gouveia, Ricardo Teobaldo e Armando Monteiro.
Já o PSDB, que elegeu 32 prefeitos no último pleito, sofreu uma debandada. No início de abril, todos os 32 prefeitos tucanos pediram desliação para migrar ao PSD, que agora é a maior sigla do estado, com 57 prefeituras.
Créditos: FolhaPE




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