Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos
- Jason Lagos
- 22 de jul. de 2024
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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou Victor Marques (PCdoB) como candidato a vice-prefeito em sua chapa para concorrer à reeleição neste ano.
Marques foi chefe de gabinete do prefeito até o dia 5 de junho, quando foi exonerado, no limite do prazo de desincompatibilização para poder disputar as eleições, que acontecem em 6 de outubro.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), após uma reunião entre representantes da Frente Popular do Recife — grupo de partidos que integram a base de apoio ao prefeito — num hotel no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade. O encontro contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman.
A definição pelo nome de Marques encerra uma disputa partidária para indicar o candidato a vice na chapa do atual prefeito, que é cotado para disputar o governo do estado em 2026.
Assim, caso João Campos seja reeleito e renuncie ao cargo para se candidatar daqui a dois anos, seu vice poderá assumir a prefeitura e ficar à frente da gestão municipal até o fim do próximo mandato, em 2028.
"A gente tem a Frente Popular do Recife reunida, a frente que representa o maior conjunto de representatividade de forças políticas desta eleição aqui no Recife. Essa unidade que aqui apresenta a chapa de João e de Victor, reunidos os doze partidos [da Frente Popular]", declarou Campos.
A escolha do vice envolveu uma articulação entre os diversos partidos. O PT chegou a indicar o nome do médico e ex-vereador Mozart Sales, mas a indicação não se concretizou.
Quando esteve no Recife no final de junho, a presidente da legenda, Gleisi Hoffman, chegou a dizer que a demora pela escolha de um nome entre os petistas impossibilitava qualquer definição dos socialistas.
Apesar disso, Gleisi Hoffman afirmou nesta segunda (22) que a sigla se sente "contemplada" na composição em apoio ao prefeito.
"Foi um processo que nós fizemos de convergência progressiva, construção da unidade, o presidente Lula participou. Óbvio que o PT tinha legitimidade de indicar nomes. Para a unidade do campo nacional, era importante essa construção", afirmou Gleisi Hoffman.
Embora convencido do apoio a João Campos a pedido do presidente Lula, o PT estadual já fala na possibilidade de tomar rumo diferente em 2026, pelo fato da legenda não ter sido representada na chapa de João Campos.
Créditos: G1 e Blog Dellas




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