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Flávio Bolsonaro diz que Moraes terá mandato cassado quando bolsonarismo tiver maioria no Senado

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 20 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho de Jair Bolsonaro (PL), afirmou, na tribuna do Senado, nesta terça-feira (19), que, se uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 — que deve incluir seu pai no pacote — não for aprovada no Congresso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) sofrerá um impeachment quando o bolsonarismo “tiver maioria” no Senado.

 

“Moraes tem duas opções: ou a gente aprova a anistia ampla, geral e irrestrita, e algum parlamentar faz uma emenda para incluir ele [ministro] nessa anistia, porque ele cometeu crimes, ou a gente da mesma forma vai aprovar a anistia e, quando tivermos maioria nesse Senado, vamos cassar o Alexandre de Moraes. Ele vai ser impedido pelos diversos crimes que vem cometendo“, disse Flávio nesta terça-feira, 19, no Senado.

 

O impeachment do magistrado é uma bandeira do bolsonarismo, que trabalha para conquistar dois terços do Senado (54 vagas) nas eleições de 2026, número de votos exigido para cassar o mandato de um ministro do Supremo.


Mais cedo, antes de falar na tribuna, Flávio se limitou a reagir ao mérito do que foi apurado pela Polícia Federal na operação Contragolpe, afirmando que “pensar em matar alguém não é crime”.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também minimizou as investigações da operação, que miram um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Disse que “premeditação não é crime”.


“Só existe a tentativa quando se inicia a execução. É a 1ª aula de Direito Penal. Se por ventura foi cogitado, cogitação não faz parte do crime. Não pode ficar ao sabor do que uma pessoa do Supremo Tribunal Federal entenda que possa ser crime ou não. Crime é o que está na lei. Não existe crime sem lei penal anterior que o defina”, declarou.


Eduardo, que é o filho “03” do ex-presidente, negou que Bolsonaro tenha tido qualquer envolvimento com a trama. Segundo a investigação, reuniões se deram na casa do General Walter Braga Neto, candidato a vice na chapa derrotada de Bolsonaro em 2022.


“Chega agora e tudo é vazado, pessoas são presas como se fosse a coisa mais grave do mundo. O que é mais grave? Ameaçar ou esfaquear alguém? Como foi o caso do presidente Jair Bolsonaro. Ele, sim, sofreu um atentado”, afirmou a jornalistas na Câmara dos Deputados.


Créditos: Poder360

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