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Fernando Rodolfo lança projeto que regulamenta recursos para o São João no Brasil

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

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O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) ingressou com um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regulamentar a destinação de recursos públicos para as festividades juninas no Brasil.


Batizada de “Lei Luiz Gonzaga”, a matéria foi solicitada através de minuta apresentada pelo artista Armandinho do Acordeon, líder da banda Fulô de Mandacaru, e estabelece que 80% dos recursos públicos alocados nas festas devem ser empregados na contratação de artistas, bandas e expressões que representem a cultura popular do forró.


Segundo o deputado, a ideia do projeto é valorizar e fortalecer a identidade cultural do gênero Forró, que é tradicional da época. “Muitas vezes as festividades juninas não recebem o devido apoio e investimento, ou quando o recebem não aplicam em alinhamento à cultura local e regional. Isso pode comprometer a qualidade e a diversidade das atrações. Além de tudo, há estilos que tocam em festas o ano todo, mas o forró tem seu ápice no período junino. Não podemos acabar com essa tradição e ver pessoas se queixando porque toca tudo no São João, menos forró“, destacou Fernando Rodolfo.


Para Armandinho, que lidera o Movimento Somos Forró, que representa artistas, bandas, associações culturais, produtores, dentre outras expressões da cultura popular, a iniciativa zela por um patrimônio imaterial da cultura brasileira, que é o forró.


“Nós lutamos o ano todo para que os artistas sejam reconhecidos e tenham seu espaço. É impressionante perceber que não havia uma regulamentação sobre a destinação dos recursos priorizando as festividades juninas, onde o forró, que é patrimônio imaterial do Brasil, precisa ser preservado. Por isso, estamos defendendo que seja aplicada a destinação de 80% para artistas, bandas, trios de forró, quadrilhas juninas e demais fazedores da cultura. Isso não significa expulsar os outros gêneros da festa. Eles ficariam com 20%, mas têm o ano inteiro para sobreviver. Portanto, é uma questão de preservar as características da nossa identidade cultural”, ressaltou Armandinho.


Este ano as festas juninas foram consideradas patrimônio imaterial do Brasil. Muitas cidades, em especial do Nordeste, realizam programações especiais para o evento, a exemplo de Caruaru-PE e Campina Grande-PE, que promovem algumas das festas mais tradicionais do gênero no País.


Clique no vídeo abaixo e saiba mais sobre o importante projeto, ouvindo o idealizador do mesmo, Armandinho do Acordeon, e o autor da matéria, o deputado Fernando Rodolfo.



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