Familiares de Whitney Houston lançam projeto que resgata a sua história no gospel

Considerada por muitos a maior cantora de todos os tempos, Whitney Houston teve uma carreira de reconhecimento internacional que marcou gerações e deu personalidade à música romântica. Agora, os seus familiares querem mostrar um outro lado da artista: a sua história no gospel.

Whitney Houston começou a sua carreira cantando na igreja evangélica, em meados dos anos 1980. Ela foi mais uma entre os tantos artistas de fama internacional que iniciaram na música louvando a Deus.

Foi na Igreja Batista Nova Esperança de Newark, Nova Jersey, Estados Unidos, que a mulher de voz suave e ao mesmo tempo poderosa, capaz de alcançar uma escala inteira de notas em diferentes tonalidades, viu que o seu futuro seria marcado pela música.

“Nós acordávamos e dormíamos com o gospel. Ela cantava exatamente o que ouvia de minha mãe e seus irmãos. Nenhuma música secular. Era tudo gospel”, disse Gary Houston, irmão da cantora, falecida em 2012, vítima de um afogamento acidental em uma banheira de hotel.

Para homenagear o aniversário de 60 anos que Whitney Houston faria em 2023 se ainda estivesse viva, seu irmão Gary anunciou o lançamento de um novo projeto chamado “I Go to the Rock: The Gospel Music of Whitney Houston” (tradução livre: Eu Vou à Rocha: A Música Gospel de Whitney Houston).

O objetivo dos familiares da cantora é ressaltar o lado cristão de Whitney, mostrando as suas raízes no gospel e um pouco da sua história na igreja. Além de um álbum com 14 músicas, também foi lançado um documentário sobre o tema.

Algumas músicas são inéditas e foram gravadas quando Whitney Houston tinha 17 anos. São elas “He Can Use Me” (Ele pode me usar), “I Found a Wonderful Way” (Eu Encontrei Um Caminho Maravilhoso) e “Testimony” (Testemunho).

“Espero que possamos ter paz e saber que Whitney Houston era uma mulher de Deus. Ninguém está realmente isento das duras realidades do mundo. Ela certamente entendeu isso. Mas Whitney expressou seu amor por Deus”, afirmou a sua cunhada, Paty.

Créditos: Gospel +