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Ex-governador Rodrigo Garcia anuncia desfiliação do PSDB

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 12 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura


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O ex-governador Rodrigo Garcia anunciou, nesta segunda-feira (11), sua desfiliação do PSDB, partido em que ingressou em maio de 2021 pelas mãos de João Doria e Bruno Covas para concorrer à reeleição do Governo de São Paulo no ano seguinte.

 

A saída de Rodrigo era especulada nos bastidores desde sua derrota nas urnas, dado que o ex-governador militou durante quase toda a sua vida pública no DEM (hoje União Brasil e antigo PFL), partido que abriga seu grupo político próximo. Aliados acreditam que ele quer disputar o governo paulista em 2026.

 

Em uma nota endereçada ao PSDB, Rodrigo elogia as gestões públicas tucanas e diz ser grato, mas pontua que deixa a legenda "convencido de que é tempo de mudança para todos nós".

 

A saída do ex-governador ocorre logo após a cúpula nacional do PSDB, comandada por Marconi Perillo, intervir no diretório estadual do partido em São Paulo para destituir da presidência o ex-deputado Marco Vinholi, que é um dos principais aliados de Rodrigo na sigla.

 

Políticos próximos de Rodrigo afirmam que, por enquanto, ele não deve ingressar em outro partido e que, de fato, há insatisfação com a intervenção nacional em São Paulo, estado que o PSDB governou por cerca de 30 anos.

 

Embora os tucanos paulistas tenham tentado pacificar as divisões internas, a novela para a escolha de uma nova executiva estadual dá a dimensão da confusão no partido e do desafio de reconstrução. Diminuído e fragmentado após a derrota de Rodrigo, o PSDB, que elegeu 172 prefeitos no estado em 2020, chegou a 238 em 2022 e hoje tem cerca de 30.

 

Desde que deixou o Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo tem atuado discretamente na política. A saída do PSDB não deve interferir nas articulações que ele mantém, como o apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição neste ano.

 

O ex-governador passou a maior parte de 2023 nos Estados Unidos, onde estudou inglês e negócios. De volta ao Brasil, abriu um escritório de advocacia tributária.

 

Em maio de 2021, a filiação de Rodrigo, então vice-governador, ao PSDB foi uma jogada de Doria para barrar as pretensões de Geraldo Alckmin, que pretendia concorrer ao Palácio dos Bandeirantes pelo PSDB. Alckmin acabou, então, migrando para o PSB para ser vice na chapa de Lula (PT).

 

Doria, que renunciou ao governo para ser candidato a presidente, mas viu seu plano naufragar, também acabou deixando o PSDB em outubro de 2022.


Créditos: Folha de São Paulo

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