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EUA negociam para que Hamas entregue as armas; Catar e Egito também participam das conversas

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Apesar do avanço nas negociações, a conclusão de acordo com o Hamas é incerta
Apesar do avanço nas negociações, a conclusão de acordo com o Hamas é incerta

Uma proposta de cessar-fogo de 60 dias entre Israel e o Hamas voltou a ser debatida nesta quarta-feira, 3 de julho. As negociações são conduzidas pelos Estados Unidos (EUA), Catar e Egito.


O plano prevê a libertação imediata de 10 reféns vivos e 18 corpos de israelenses em Gaza. Em troca, palestinos presos seriam soltos, a ajuda humanitária aumentaria e tropas israelenses sairiam parcialmente de áreas civis. Fontes indicam que líderes do Hamas em Doha foram instruídos a entregar suas armas.


Apesar do avanço, o fim das conversas com o grupo terrorista ainda é incerto. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que não aceitará acordo que deixe o Hamas governar Gaza. “A vitória é eliminar as capacidades militares e políticas do Hamas, garantir a liberdade dos reféns e impedir futuras ameaças”, afirmou.


O Hamas analisa os termos, mas exige o fim da guerra e a saída total das forças israelenses. Até agora, o grupo não deu resposta formal.


Um ponto-chave é a administração de Gaza depois da trégua. Israel rejeita qualquer papel do Hamas. Mediadores árabes querem que a Autoridade Palestina participe da gestão, dependendo de reformas internas e apoio popular.


O plano inclui a Organização das Nações Unidas e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para monitorar a ajuda humanitária, algo que ainda não aconteceu desde outubro de 2023. Naquele mês, o Hamas atacou Israel e matou mais de 1,2 mil pessoas.


A proposta ganhou atenção depois de Donald Trump dizer que “Israel está pronto para um acordo” e que a crise será resolvida “quando eu voltar à Casa Branca”. Diplomatas israelenses receberam o comentário com cautela, pois Trump não participa das negociações.


No governo israelense, a trégua gera divisões. Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança, e Bezalel Smotrich, das Finanças, ameaçam deixar a coalizão se Netanyahu aceitar o plano sem eliminar o Hamas. Familiares de reféns e grupos civis pressionam por acordo que liberte os sequestrados e alivie a crise humanitária.


Negociadores em Washington, Doha e Cairo mantêm conversas reservadas. “Ainda não há acordo, só uma proposta. Muitos obstáculos à frente”, disse à Reuters um alto funcionário da Casa Branca.



Créditos: Revista Oeste

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