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Esquerda se encolhe e direita toma conta das ruas do país

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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A esquerda brasileira, que realizou grandes mobilizações de rua nas primeiras campanhas do presidente Lula e na época da redemocratização, não está conseguindo repetir a mesma performance.

 

Já a direita, que reuniu uma multidão em São Paulo e ontem repetiu a façanha no Rio, tomou o lugar dos esquerdistas e anda até debochando.

 

Referindo-se à baixa presença de petistas nos atos pró-Lula, o deputado federal Nikolas Ferreira(PL-MG), disse no Rio porque isso tem acontecido: “temos um presidente que não consegue colocar o povo nas ruas. Hoje o mundo está vendo quem é o verdadeiro líder do nosso país (apontou para Bolsonaro). O presente pode ser deles, mas o futuro é nosso”- completou.

 

“Digo que a direita apenas passou a disputar um lugar pelo qual tinha certo desprezo”, afirma a senadora petista Tereza Leitão. Segundo ela, “as mobilizações de 2013 iniciadas pela juventude contra o aumento das passagens de önibus foram apropriadas pela direita. Já com a eleição de Bolsonaro e após sua derrota, a direita viu nas ruas uma alternativa de dar voz às suas pautas”.

 

O certo é que o bolsonarismo tem se alimentado das pautas que cria e deixa a esquerda cada vez mais ausente do palco onde nasceu e se criou.

 

Neste domingo no Rio o fator propulsor maior foi o gás conferido à direita pelo empresário sul-africano Elon Musk, dono do X (ex-twitter). Citado por Bolsonaro, que o chamou de “mito”, por Michelle, Nikolas e o deputado Gustavo Gayer(PL-GO), Musk foi aplaudido com entusiasmo.

 

Na verdade, o ato de Copacabana foi mesmo “prá inglês ver”. Além dos elogios feito por todos ao empresário americano, citado por Bolsonaro como “defensor da liberdade de expressão, o deputado federal  Gustavo Gayer(PL-GO) fez seu pronunciamento em inglês, justificando que o mundo estava acompanhando o ato e ”Elon Musk está olhando nossa manifestação”.

 

Pelo menos até duas horas antes de iniciada a manifestação houve tensão no entorno de Bolsonaro, que estava em um hotel nas proximidades. Temeu-se que as pessoas não comparecessem como se esperava porque terça-feira é feriado no Rio e a Prefeitura e o Governo do Estado decretaram a segunda como ponto facultativo, criando um feriadão.

 

A tensão só passou a partir de 10 horas. “De repente saia gente de tudo quanto era lugar com a camisa amarela. Foi um alívio”- comentou um deles.


Créditos: Blog Dellas

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