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Em dia de votação de PEC, Gilmar Mendes suspende inquérito contra aliados de Arthur Lira

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 6 de jul. de 2023
  • 1 min de leitura

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o inquérito da Operação Hefesto, que investigava aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em suposto esquema de fraude em licitações para compra de kits de robótica para municípios de Alagoas. O magistrado tomou a decisão nesta quinta-feira, 6.


Com a decisão de Mendes, o Ministério Público e a Polícia Federal (PF) ficam impedidas de seguir com o caso. Dessa forma, as ações relacionadas à Hefesto ficarão paralisadas até que o plenário do STF analise o pedido da defesa de Lira. À Corte, os advogados do deputado pedem a anulação de toda a investigação. Por ora, a operação mirou aliados diretos do presidente da Câmara.


No dia 1º de junho, por exemplo, agentes da PF encontraram notas de dinheiro e uma cartela de remédio contra impotência sexual em cofre de pessoa próxima a Lira. Quatro dias depois, Luciano Cavalcante, apresentado como alguém próximo do presidente da Câmara, foi demitido do cargo de assessor da liderança do PP na Casa.


Para solicitar a suspensão do inquérito da Operação Hefesto, a defesa de Lira argumenta que, desde o início o objetivo central seria atingir justamente o presidente da Câmara dos Deputados. O que, de acordo com eles, seria ilegal. Isso porque deputados federais contam com o chamado foro privilegiado, ou seja, só podem ser alvos de investigações no âmbito do STF.


Nesse sentido, Mendes concordou com a argumentação dos advogados de Lira. “Havendo indícios da participação nos delitos ora investigados de um congressista, a competência desse juízo se encerra”, afirmou o ministro, em trecho de sua decisão.

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