Elon Musk volta a chamar Alexandre de Moraes de ditador
- Jason Lagos
- 11 de abr. de 2024
- 2 min de leitura

Elon Musk voltou a chamar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de ditador e a falar sobre o embate entre o X (antigo Twitter) e a Corte brasileira. As postagens foram feitas na noite de 4ª feira (10) e na madrugada desta 5ª feira (11).
O dono da plataforma ainda participou de transmissão ao vivo na rede social com Allan dos Santos, do site Terça Livre, com os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Em uma das postagens, Musk comenta fala do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) numa mesa no Parlamento Europeu, na 4ª feira (10). Entre outras outras coisas, o congressista diz que Moraes ordenou que a rede social “censurasse” publicações e perfis de direita. “Exatamente. Ditador”, escreveu Musk.
Em outra publicação, Musk escreveu que o X recebeu um questionamento da Câmara dos Deputados dos EUA sobre “ações tomadas no Brasil que violavam a lei brasileira”.
No spaces, ferramenta do X destinada a transmissões ao vivo por voz, Musk disse que os documentos liberados no Twitter Files Brazil são “iluminadores”. Segundo ele, a empresa está tentando lidar com a situação de uma forma “que não prejudique os funcionários do X” no Brasil.
“Então, estamos tentando os colocar em segurança antes de fazer qualquer coisa”, acrescentou, sem detalhar o que estaria sendo feito.
Musk afirmou que a situação apresenta “algumas preocupações sérias”. Ele disse que “as pessoas que foram eleitas” para o Senado e para a Câmara dos Deputados deveriam ter “muito mais autoridade do que elas têm”.
“Nossa preocupação no X é que estamos sendo pedidos pela Justiça para fazer coisas que são ilegais”, afirmou. Segundo o empresário, receber um pedido, feito “por um juiz”, que “diretamente viola a lei” é “estranho”.
Musk disse “não haver dúvida” que existe um “abuso do poder judiciário” em um nível “extremo”. Segundo ele, a justiça deveria “executar a lei”, mas não “fazer a lei”, como está ocorrendo no Brasil. “Eu acho isso ultrajante”, afirmou. “Isso precisa parar”, acrescentou.
Um dos participantes da transmissão questionou se Musk estaria em contato com as autoridades do Brasil e se houve alguma tentativa de banir a rede social do país. O empresário respondeu que existiram ameaças de exigir a retirada da plataforma e de prender funcionários.
“Eu não sei se essas ameaças vão se cumprir ou não. Mas, julgando por outros [casos], eu acho que elas são reais”, disse.
Créditos: Poder360




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