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Eduardo da Fonte reforça interesse por duas vagas majoritárias em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 11 de mai.
  • 3 min de leitura
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O deputado federal Eduardo da Fonte, líder da União Progressista em Pernambuco, formada por dois grandes partidos, PP e União Brasil, tem reforçado, nos últimos dias, o interesse em ter duas vagas majoritárias em 2026, que podem ser de candidaturas ao Senado, ou então uma candidatura ao Senado e outra à vice.


Detalhe: apesar de ser um importante aliado da governadora Raquel Lyra (PSD), o projeto de Da Fonte poderá ser efetivado na chapa que será liderada pelo prefeito João Campos (PSB).


Formada pela junção de dois grandes partidos – PP e União Brasil – a Federação União Progressista tem hoje 37 prefeitos em Pernambuco, só perdendo para o PSD da governadora, que tem 62. A UP tem treze deputados estaduais e cinco federais, e está nascendo disposta a pensar grande.


Descartada a possibilidade de uma candidatura a governador – o campo já está ocupado por Raquel Lyra e João Campos – Eduardo da Fonte é claro: “estamos focando primeiramente na possibilidade de eleger 20 deputados estaduais e 10 federais, uma vaga no Senado é uma construção natural mas, pelo nosso tamanho, poderemos reivindicar duas vagas na majoritária”.


Nos arredores da Federação não é de hoje que se fala no interesse de Eduardo de conseguir as duas vagas para o Senado, contemplando o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho e ele próprio. Também se comenta sobre a vice, mas quem costuma escolher o nome é o candidato a governador pois, vencendo, vai conviver com ele durante quatro anos. Além disso, Miguel já deixou claro não se interessar por esse espaço.


No PP a ida do deputado federal para a disputa do Senado é dada como certa, e até já se discute sobre quem o substituirá na chapa proporcional.


Desde que a Federação foi criada, o presidente estadual do PP vem sendo procurado por muita gente para conversar e tentar descobrir qual o caminho da Federação, incluindo entre eles o senador Humberto Costa (PT) que é candidato à reeleição.


Eduardo diz que o PP “é da base da governadora Raquel Lyra e estará com ela em 2026. Temos a obrigação de trabalhar para que ela fique cada vez mais competitiva”. Indagado, no entanto, sobre a aliança da família Coelho, majoritária no União Brasil, com o prefeito João Campos, ele afirma que “a definição virá em 2026 e acredito em consenso”. Isso não ocorrendo, ele explica que vai vencer “quem tiver mais força e voto na Federação”.


O PSB tem hoje 26 prefeitos, enquanto a União Progressista tem 37. Na Assembleia a Federação tem 13 deputados – 8 do PP e 5 do União Brasil – o PSB elegeu 13, mas dois devem deixar a legenda na janela partidária. Na Câmara Federal a Federação conta 5 deputados, o mesmo número do PSB.


Esse espaço cada vez maior ocupado pelo PP, agora com reforço do União Brasil, representará muito nas definições sobre 2026, segundo a cientista política Priscila Lapa. Para ela, além de terceira via, a Federação União Progressista pode ser peça fundamental nas composições que se farão em torno da governadora Raquel Lyra ou do prefeito João Campos.


“Para onde ela (federação) pender pode desequilibrar o jogo e Eduardo da Fonte tem bala na agulha suficiente para reivindicar os espaços pretendidos”, afirma Priscila. Para ela, tudo isso é novo “em um Estado que viveu muitos anos girando em torno do PSB e PT e agora precisa conviver com novos atores“.


Priscila chama a atenção também para o quadro nacional que vai influir muito nas disputas locais. Entende que João Campos pode, através da presidência nacional do PSB, conseguir se beneficiar localmente com alianças formadas em cima, como entende que Raquel, filiada a um grande partido como o PSD, de força nacional, pode vir a superar, nacionalmente, conflitos não resolvidos a nível local.



Créditos: Blog Dellas

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