Eduardo Bolsonaro aposta na ascensão da direita tendo o pai à frente do processo
- Jason Lagos
- 28 de mai. de 2024
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Na perspectiva da ascensão da direita no Brasil, incluindo a Região Nordeste, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, aposta no crescimento da bancada do Partido Liberal no Congresso e na possibilidade de derrubar a inelegibilidade do pai.
Para isso, acredita na nova composição do Tribunal Superior Eleitoral em 2026, com os ministros Cássio Nunes, no comando, e André Mendonça, na vice-presidência.
"Aí teremos uma composição minimamente equilibrada, bem diferente de 2022, quando Lula foi retirado da cadeia, e só teve chance porque existe um tribunal todo parcial que segue cumprindo a missão dada", observou.
Segundo Eduardo Bolsonaro, a única possibilidade de haver um julgamento justo é que ele não passe pelas mãos do ministro Alexandre Moraes. "Por que meu pai está inelegível. Por roubar? Se ele tivesse roubado, estaria elegível igual está agora José Dirceu (PT)."
“Só que não tem como voltar ao status quo. Não tem como desver os bilhões que esse pessoal saqueou. Lula só teve a chance porque teve um Tribunal parcial, que segue cumprindo as ordens”, acrescentou.
O deputado registra que há inquéritos abertos contra apoiadores do ex-presidente que não passaram sequer pelas mãos do Ministério Público. "Tentaram calar a gente, falando que a gente era racista, sexista, nazista, misógino, xenófobo, tudo de ruim e não deu certo."
Eduardo aponta que antes de 2018, o PSL de Bolsonaro tinha três deputados federais. Depois da eleição de 2018 chegou a 52 e hoje o partido de Bolsonaro, o PL, tem 99 parlamentares, o maior partido da Câmara. "Em 2026 seremos o maior partido na Câmara e no Senado", projeta.
O deputado fez palestras sobre marketing digital na política e na sociedade em Gravatá, no Agreste, e no Recife, e reuniu os principais líderes do PL no Estado.
A vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Recife, mês de junho, ainda está indefinida em virtude do problema de saúde que o levou a ser hospitalizado. Por recomendação médica, o liberal não pode fazer viagens com mais de três horas de duração. Contudo, tanto Eduardo Bolsonaro quanto Gilson Machados disseram que o ex-presidente virá participar da campanha eleitoral deste ano.
Créditos: FolhaPE e Diário de Pernambuco




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