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Eduardo Bolsonaro afirma pela primeira vez que pode ser o Plano B da direita em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura
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Em participação na CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora), realizada em Buenos Aires, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de ser o "Plano B" da direita para as eleições presidenciais de 2026.


Eduardo ressaltou que o “Plano A” continua sendo seu pai, Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O plano A é [Jair] Bolsonaro, posso ser o plano B”, afirmou o deputado, embora tenha declarado não ser candidato no momento.


A declaração ocorre em um cenário em que a família Bolsonaro e aliados do PL insistem em estratégias para reverter a inelegibilidade do ex-presidente. Uma das opções ventiladas é a aprovação de uma anistia pelo Congresso Nacional, permitindo a participação de Jair Bolsonaro na corrida presidencial.


Alternativamente, nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os próprios filhos do ex-presidente – Flávio, Eduardo ou Carlos – têm sido cogitados. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, chegou a mencionar Eduardo como opção. “O primeiro da fila é Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo], mas temos o Eduardo Bolsonaro também”, afirmou Costa Neto, em outubro.


Durante o evento em Buenos Aires, Eduardo Bolsonaro reforçou o discurso de perseguição política contra Jair Bolsonaro e seus aliados. Em um dos momentos mais destacados, exibiu um vídeo do ex-presidente pilotando um jet ski ao lado de uma baleia e questionou o público: “Merece cadeia por isso?”. A plateia respondeu negativamente, e o deputado concluiu: “O que é isso?”, ao que o público respondeu: “Ditadura”.


Além disso, Eduardo defendeu os manifestantes presos pelos do 8 de janeiro em Brasília, classificando-os como cidadãos que “defendiam a verdade de modo pacífico”. A plateia reagiu com gritos de “liberdade” e “anistia”.


Em outro ponto, Eduardo criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, a quem acusou de perseguir seu pai. O ex-presidente Jair Bolsonaro também participou da conferência, por vídeo, reiterando nunca ter cogitado um golpe e pedindo a devolução de seu passaporte para poder comparecer à posse de Donald Trump, caso eleito.


Créditos: Folha SP

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