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Edson Vieira tenta montar frente de Centro-Direita para a disputa municipal

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 8 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura


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A saída de Allan Carneiro do pleito eleitoral de 2024 vai facilitar a montagem de uma estratégia política que o deputado Edson Vieira já vinha fazendo em silêncio: a construção de uma frente de Centro-Direita para o enfrentamento nas urnas do prefeito Fábio Aragão (sem partido).


A ação mais importante neste sentido seria a inclusão do PL como uma das legendas a receber candidatos tanto da disputa majoritária como da proporcional. Os entendimentos nesse sentido estão avançados, e podem resultar na candidatura de Alessandra Vieira pela legenda, com o apoio da Direita Santa Cruz.


Na reunião do "naõ" de Allan Carneiro, ocorrida na noite da última terça-feira, o militante Adilson Bolsonaro declarou que acompanharia a decisão que a direção estadual do PL tomar, em relação a Santa Cruz do Capibaribe, já sabendo que isso está praticamente sacramentado.


Outro partido que está na alça de mira de Edson é o PP de Eduardo da Fonte, que recentemente foi colocado à disposição de Allan Carneiro para a disputa municipal.


Mesmo com a desistência de Allan, o cacique pepista Dudu da Fonte continua decidido a influenciar a disputa eleitoral em Santa Cruz do Capibaribe. Segundo uma fonte ligada ao mesmo, ele pretende lançar candidatos a vereador pelo partido, tendo ou não um representante da legenda na disputa majoritária.


Pré-candidato do grupo Verde à prefeitura, o vereador Capilé está também na disputa pela legenda. Além do PP, o edil acredita que poderá contar com o PSD, do ministro André de Paula.


Em relação ao PL, alinhamento histórico de Capilé com a esquerda o põe em desvantagem na tentativa de manter a agremiação partidária na órbita do grupo Verde, sem contar o menor apelo eleitoral de sua pré-candidatura, quando comparado á de Alessandra Vieira.


Sem tempo a perder, tendo em vista que o prazo para as filiações partidárias se esgotam em 06 de abril, há menos de dois meses, portanto, Edson Vieira tem realizado discretas conversas com Anderson Ferreira e Miguel Coelho, para viabilizar a montagem da frente da frente de Centro-Política, que inclui o União Brasil, partido no qual está filiado, PL e PP.


Na eleição de 2020, Edson já tentou assumir uma postura mais à Direita, declarando apoio a Jair Bolsonaro, então candidato à reeleição, ainda no primeiro turno, mas acabou sendo contido pela forte objeção dos vereadores Gilson Julião e Jéssyca Cavalcanti.


Desta feita, não existem movimentos manifestamente contrários a essa estratégia, nem mesmo por parte de esquerdistas históricos como o ex-vereador Ernesto Maia, que pela irá pela segunda vez em busca de uma cadeira na Câmara de Vereadores pelo grupo Azul.


Na processo eleitoral de 2024 não é só a oposição que tem necessidade de fazer gestos à Direita em Santa Cruz do Capibaribe. Até mesmo o prefeito Fábio Aragão tem interesse em manter uma legenda desse espectro político em torno de sua candidatura à reeleição, pela qual as lideranças direitistas que estão no seu governo pudessem participar da disputa proporcional.


Hoje, Fábio Aragão teria o controle apenas de legendas de esquerda, como PSB, PT, PC do B e Rede. Para ir além disto, ele vai precisar da ajuda do Palácio do Campos das Princesas. Na mais bolsonarista das cidades nordestinas, ir além do espectro ideológico da esquerda é fundamental, mesmo em se tratando de uma eleição municipal.


O PSDB da governadora Raquel Lyra foi colocado á disposição de Fábio Aragão, mas o prefeito não demonstrou interesse em utilizar a legenda, comandada por muito tempo em Santa Cruz do Capibaribe pelo deputado Edson Vieira.

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