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Discurso virulento de Lula sobre contra gera tensão política no Brasil

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de nov. de 2023


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está endurecendo seus discursos sobre o conflito armado entre Israel e o grupo extremista Hamas, da Palestina.


As palavras do petista, sobretudo após a repatriação de brasileiros e parentes que estavam na Faixa de Gaza, trazem para a política interna um pedaço da tensão do conflito no Oriente Médio.


“Já vi muita brutalidade, muita violência, mas nunca vi violência tão bruta contra inocentes. Se o Hamas fez um ato de terrorismo, fez o que fez, o Estado de Israel está cometendo vários atos de terrorismo”, criticou o presidente na segunda-feira (13), ao receber um grupo de 32 repatriados em Brasília.


As falas virulentas do petista contra Israel estão provocando reações de seus adversários políticos. O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, se manifestou dizendo que, “ao igualar Israel e Hamas, Lula mantém uma narrativa perigosa e distorcida, relativizando o terrorismo e ignorando a legítima defesa de Israel”.


Já o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), que perdeu o mandato recentemente, avaliou que Lula “transformou a recepção dos brasileiros de Gaza em discurso político absurdo contra Israel, aderindo a narrativa e números do Hamas, e fazendo equivalência moral entre ambos”.


O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também entrou no debate para criticar Lula e escreveu que “hoje em dia tudo é nazismo para a esquerda, menos matar judeus”.


Lula tem ressaltado, ao falar da guerra, sua preocupação com a vida dos civis, especialmente de mulheres e crianças. Além disso, pede por paz e um cessar-fogo imediatamente.


“Estão matando inocentes sem nenhum critério. Joga bomba onde tem criança, onde tem hospital”, disse o petista, na segunda, em evento no Palácio do Planalto, antes de receber os resgatados de Gaza, grupo onde vieram 17 crianças.


O ex-chefe da Secom de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, está organizando um jantar na sua casa em São Paulo com líderes evangélicos em apoio à comunidade israelita. Sóstenes Cavalcante, deputado federal do PL ligado à Assembleia de Deus, é o responsável por convidar parlamentares evangélicos para o encontro.


Lideranças como os pastores Silas Malafaia, Robson Rodovalho e o apóstolo César Augusto, já estão confirmados na reunião, que aguarda apenas uma data em comum, para que todos possam participar.


“O objetivo é repudiar por completo a fala de Lula que comparou Hamas a Israel”, diz Wajngarten.


Ele já promoveu um encontro semelhante para repudiar ações de governos petistas do passado. Na ocasião, um jantar na casa de Wajngarten reuniu evangélicos e israelitas contra a resistência de Dilma Rousseff em aceitar Dani Dayan como embaixador de Israel.

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