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Direita Santa Cruz pode se dividir entre Allan Carneiro e Alessandra Vieira

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 4 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

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O grupo de Direita em Santa Cruz do Capibaribe corre o risco de ficar dividido entre as prováveis candidaturas a prefeito de Allan Carneiro, pelo grupo Verde, e Allesandra Vieira, pelo grupo Azul.


O militante Adílson Bolsonaro, apesar de manter um bom relacionamento com o deputado Edson Vieira e Alessandra, hoje caminha para fechar com Allan Carneiro, enquanto que o suplente de deputado federal Robson Ferreira se aproxima cada vez mais do casal Vieira.


Após ter sido majoritário na disputa de deputado federal em Santa Cruz do Capibaribe no ano passado, Robson afastou-se do grupo de lideranças da Direita no município. Além disso, os atritos frequentes com o presidente do PL no Estado, Anderson Ferreira, o colocaram em posição de fragilidade da legenda, a qual, na prática, não comanda mais a nível local.


Adílson Bolsonaro, por sua vez, tem dito que a Direita não irá apoiar Allan Carneiro sem pré-condições, como fez no ano de 2020. Segundo ele, terá que haver espaços definidos na campanha de 2024 para que este apoio seja efetivado.


Um detalhe que tem incomodado algumas das lideranças da Direita em Santa Cruz é o fato de Allan Carneiro não demonstrar interesse em levantar a bandeira de Jair Bolsonaro no município, e nem mesmo aceitar filiar-se ao PL, o partido do ex-presidente.


Por outro lado, Edson e Alessandra Vieira estão dispostos a assumir a agenda bolsonarista em Santa Cruz do Capibaribe. O casal, inclusive, apoiou publicamente a candidatura do ex-presidente no segundo turno da eleição presidencial do ano passado.


Segundo o deputado Abimael Santos, o PL estará presente em uma chapa majoritária no ano que vem em Santa Cruz, seja encabeçando ou compondo a mesma. Com a recusa de Allan em filiar-se à legenda, passou-se a cogitar a possibilidade de uma filiação Dida de Nan, que comporia uma chapa encabeçada por Allan Carneiro.


A proposta de filiação já foi apresentada a Dida, mas o político afirmou que precisaria de obter a aprovação de Mendonça Filho para entrar na legenda. Caso Dida venha, assim como Allan, recuse a filiação, o grupo de Direita ameaça apresentar uma candidatura a prefeito.


A meta do grupo, além da disputa majoritária, é eleger dois vereadores em 2024.


A única possibilidade da Direita santa-cruzense atuar unida no processo eleitoral do próximo ano passa por um entendimento que inclua a direção estadual do PL, com a manutenção de Robson Ferreira à frente da legenda no município.


Na hipótese do grupo rachar entre duas candidaturas, o grande beneficiado será o prefeito Fábio Aragão, que entraria no pleito como favorito, mesmo com uma eventual candidatura de José Augusto Maia.


Num cenário de divisão da Direita local em 2024, Allan perderia uma boa quantia dos votos que teve em 2020. Entretanto, esses votos, que migrariam para Alessandra Vieira, provavelmente não seriam suficientes para derrotar a candidatura governista.

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