top of page

Deputados participam de velório de preso do 8/1 que morreu na Papuda

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

ree

Familiares e amigos se despediram de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, nesta terça-feira (21), durante velório no Espaço Floresta, no Acampamento 26 de Setembro. Preso pelos atos de 8 de janeiro, o “patriota” morreu na segunda-feira (20), após um infarto fulminante durante banho de sol no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 do Distrito Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda.


Alguns deputados participaram da cerimônia, como os distritais Pastor Daniel de Castro (PP) e Thiago Manzoni (PL), e os federais Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).


Ao final da cerimônia, o corpo de Cleriston seguiu em carreata pelo 26 de Setembro. Dezenas de carros participaram da homenagem. Na sequência, seguiu para Feira da Mata, na Bahia, terra natal do “patriota”, onde ele será enterrado.


Laudo médico de Cleriston apontava risco de morte caso permanecesse preso, em função da gravidade do quadro clínico. O documento, emitido em julho deste ano, foi usado pela defesa dele para indicar a gravidade da situação médica do homem.


O documento apresentava um quadro de vasculite — inflamação nos vasos sanguíneos — de múltiplos órgãos. Cleriston ficou internado por 33 dias em 2022 após ter sido diagnosticado com Covid-19. De acordo com a família, o “patriota” desenvolveu uma série de comorbidades.


A viúva de Cleriston, Jane Duarte, 45, destacou que pedia socorro pelo marido enquanto ele esteve preso. Ela contou que levava os remédios com frequência.


“Eu avisei, dei atestado médico, laudo. Eu falava: ‘Gente, pelo amor de Deus!'”, lembrou. “Eu sempre relatava sobre a saúde dele. Nada foi ouvido, nada foi visto, nada”, indignou-se a viúva. “Hoje eu me encontro viúva. E os nossos sonhos?”, queixou-se.


De acordo com Jane, Cleriston tomava nove medicamentos por dia; e ela, com frequência, levava os fármacos para o marido ter acesso ao tratamento.


Jane e Cleriston tinham 25 anos de casados e moravam há dois anos em uma casa em Vicente Pires. Os dois mantinham uma loja no Acampamento 26 de Setembro.


Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, Cleriston tinha 46 anos e nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal.

O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.


Nesta terça-feira (21), o pastor Silas Malafaia divulgou um vídeo em suas redes sociais, no qual responsabilizou, de forma contundente, o ministro Alexandre de Moraes pela morte do comerciante. Assista.



Comentários


81 9.9937-2020

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2023 por Blog do Jason Lagos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page