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Deputado do União Brasil recusa convite para ser ministro de Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura

O deputado federal Pedro Lucas (União-MA) não fará parte do primeiro escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na noite desta terça-feira, 22, o União Brasil informou que o parlamentar rejeitou o convite para ser ministro das Comunicações. O político maranhense permanecerá como líder do partido na Câmara dos Deputados.


O anúncio de que Luca seria o mais novo ministro das Comunicações se deu no dia 10 de abril. A postura de agora do União Brasil evidencia, contudo, que o Palácio do Planalto fez o aviso sem combinar com o deputado nem com a direção do partido.


Com 45 anos de idade, Lucas está em seu segundo mandato como deputado federal pelo Maranhão. Chegou à Câmara dos Deputados depois de ser eleito vereador de São Luís por duas vezes. Antes de integrar o União Brasil, ele era do PTB.


“Depois de uma avaliação cuidadosa, e em consonância com a bancada federal, o deputado Pedro Lucas optou por permanecer à frente da liderança do União Brasil na Câmara”, afirmou, em nota divulgada à imprensa, o presidente nacional da sigla, Antonio Rueda. “Posição estratégica para o partido diante da complexidade da agenda legislativa que se apresenta.”


O deputado também se manifestou publicamente. Ele pediu desculpas a Lula, mas confirmou que decidiu não assumir o cargo no governo federal.


Caso aceitasse o convite feito por Lula, Pedro Lucas iria suceder Juscelino Filho, também do União Brasil do Maranhão, no comando do Ministério das Comunicações. Juscelino pediu demissão em 8 de abril.


A decisão ocorreu no mesmo dia em que ele se tornou alvo de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. De acordo com o Ministério Público Federal, há suspeitas do envolvimento dele com esquemas de desvio de dinheiro.


Além de serem do União Brasil do Maranhão, Lucas e Juscelino têm outro ponto em comum: os dois integram as alianças políticas de Flávio Dino. Hoje no Supremo Tribunal Federal, ele governou o Estado nordestino por dois mandatos e serviu como ministro da Justiça no início da atual gestão sob comando de Lula.



Créditos: Revista Oeste


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