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Deputada do PSOL pede abertura de CPI da 'cracolândia' em São Paulo

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 18 de mai.
  • 2 min de leitura
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A deputada estadual de São Paulo Ediane Maria (PSOL-SP) tenta instaurar uma CPI para investigar as gestões Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ricardo Nunes (MDB), após receber denúncias de deslocamento forçado de usuários de crack para cidades da região metropolitana de São Paulo.


Ediane tenta protocolar uma CPI para investigar mudanças na "cracolândia". A proposta visa investigar denúncias de que dependentes foram levados da capital para cidades como Guarulhos e Diadema.


A parlamentar acusa a gestão Tarcísio de promover remoções violentas desde o anúncio da mudança do Palácio dos Bandeirantes para os Campos Elíseos, na região central.


São necessárias 32 assinaturas para instaurar a CPI. A comissão depende de apoio na Alesp, e o PSOL precisará de assinaturas de outros partidos para a instalação. "A CPI está em fase de coleta de assinaturas para ser encaminhada", explicou Ediane.


Nunes e Tarcísio fizeram operações conjuntas na região da "cracolândia". Na quarta-feira (14), o prefeito afirmou que ele e o governador fizeram um trabalho conjunto e conseguiram uma redução gradativa da concentração de usuários de crack na rua dos Protestantes.


"Não vou ser populista de anunciar que acabou", afirmou Nunes. Ele preferiu dizer que conseguiu avanços e que o combate às drogas é um trabalho constante de equipes de policiais, guardas, agentes de saúde e assistentes sociais.


A Prefeitura de Guarulhos informou ter recebido com “preocupação e cautela” a denúncia de que dependentes químicos da Cracolândia, em São Paulo, teriam sido levados e abandonados na cidade. Desde o início da semana, o principal fluxo de usuários, na Rua dos Protestantes, desapareceu do local.


“Em função da complexidade do suposto caso, a Prefeitura mobilizou as secretarias de Segurança Pública, com apoio dos agentes da GCM, e de Desenvolvimento e Assistência Social para averiguarem a situação e, se for confirmada, tomarem as medidas cabíveis”, destacou a Prefeitura de Guarulhos em nota.


A medida foi tomada após a repercussão de uma postagem feita pelo padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, que replicou uma mensagem de autor não identificado dizendo que a Prefeitura de São Paulo teria “abandonado várias pessoas da Cracolândia” no bairro Santos Dumont, em Guarulhos, na madrugada do sábado 10 de maio.


O prefeito de São Paulo negou a informação e disse que o religioso foi irresponsável na postagem. “Isso surgiu de um ato irresponsável do padre Júlio Lancellotti de publicar na rede social dele de que teria recebido uma mensagem de alguém que ele não conhece dizendo que teria carro da prefeitura colocando pessoas e levando para Guarulhos. O que é descabido, uma coisa totalmente infundada, absurda”, reagiu o prefeito durante agenda na sexta-feira (16).


Nunes acrescentou que conversaria com o prefeito de Guarulhos, Lucas Sanches. “Deve ser algum mal atendido, tenho certeza, ele acabou de ser eleito, tem responsabilidade”, ressaltou o prefeito da capital em relação à investigação por parte do município vizinho.



Créditos: UOL e Metrópoles

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