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Deltan Dallagnol ironiza Flávio Dino e secretário de Justiça por delação no caso Marielle

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 24 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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O ex-coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ironizou o ministro da Justiça, Flávio Dino, e seu secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, por tomarem por base uma delação premiada para deflagrar, ontem (24), a Operação Élpis, e investigar assassinos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.


O ex-deputado federal cassado lembrou das críticas dos petistas ao instituto da delação premiada que levou o presidente Lula (PT) a ser preso por crimes investigados na Lava Jato. E provocou os integrantes do Ministério da Justiçla, a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) e até o ministro Gilmar Mendes.


“Delação agora é prova? Até ontem, o PGR tava desdenunciando e o STF tava desrecebendo denúncias adoidado contra corruptos sob o fundamento de que apenas a delação não é suficiente. Alguma lei deve ter mudado… Ou o que mudou foi a capa dos autos?”, criticou Deltan Dallagnol, no Twitter.


Na delação premiada utilizada para a Operação Élpis, o ex-policial militar Élcio Queiroz admitiu a própria culpa no caso Marielle e detalhou a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso ontem, bem como do ex-policial militar Ronnie Lessa e de outras pessoas, no atentado a tiros que ainda não teve mandante identificado.


“Assistam à mágica acontecer: agora delação premiada se tornará a coisa mais maravilhosa do mundo, capaz de resolver todos os problemas do Brasil. A esquerda, os garantistas de ocasião e os prerrogativistas todos festejerão o que até ontem eles criticavam na Lava Jato. Hipócritas”, condena o ex-chefe da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF).


Deltan Dallagnol lembra que o delator Élcio Queiroz está preso preventivamente desde março de 2019, há mais de 1.500 dias. E questiona: “Cadê o ministro Gilmar Mendes, os advogados do ‘prerrô’ e os jornalistas que criticavam as prisões alongadas de Curitiba? O problema era a Lava Jato, né?”, provoca, citando a operação que mirava poderosos da República envolvidos no esquema bilionário de corrupção.


Arruda Botelho é lembrado por Deltan Dellagnol pelo seu posicionamento como advogado de empreiteiras, que chegou a publicar artigo na Folha, defendendo o fim da delação premiada. “Relembrar é sofrer”, conclui, na publicação que remete ao texto do agora secretário Nacional de Justiça.


O senador Sergio Moro (União-PR) também questionou a receptividade da esquerda em relação ao uso da delação premiada no caso da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 na cidade do Rio de Janeiro. A declaração foi dada ao jornal Folha de S.Paulo após o ex-policial militar Élcio Queiroz ter feito delação premiada à Polícia Federal sobre o crime.


"A colaboração premiada, apesar de demonizada pelo PT, revelou as roubalheiras na Petrobras durante o governo Lula, e agora é invocada pelo PT para confirmar o que já sabíamos, que Lessa é o suspeito do assassinato de Marielle. Espero que cheguem no mandante e mordam a língua ao criticarem métodos modernos de investigação", disse o senador ao jornal.


Créditos: Diário do Poder e Folha de São Paulo

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