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Defesa de Bolsonaro nega que o ex-presidente tenha solicitado fraude em cartões de vacina

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 20 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta terça-feira, 19, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ter acesso aos documentos da investigação sobre as fraudes nos cartões de vacinação.

 

Os advogados afirmam que souberam do indiciamento do ex-presidente pela imprensa e que, embora tenham requisitado pessoalmente uma cópia do inquérito no Setor de Processos Originários Criminais do STF, o acesso foi negado.

 

“Nesse cenário, requer seja esclarecido por quais motivos não foi franqueado acesso à defesa a elementos já divulgados à imprensa”, diz um trecho do pedido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes.

 

O ofício da defesa, assinado pelos advogados Paulo Amador Bueno, Daniel Tesser, Fábio Wajngarten e Saulo Segall, também cobra uma certidão de autenticidade de documentos relacionados ao caso, entre eles o relatório final da Polícia Federal e a negativa de compartilhamento dos autos.

 

Nas redes sociais, Fábio Wajngarten, que foi secretário de Comunicação do ex-presidente e agora ajuda a coordenar sua estratégia jurídica, já tinha reclamado por não ter acesso às informações do caso.

 

Ao indiciar o ex-presidente, a Polícia Federal afirmou que partiu dele a ordem para a emissão dos certificados falsos de imunização. Segundo a PF, os registros de vacinas nunca efetivamente aplicadas foram inseridos nos sistemas do Ministério da Saúde “a pedido e no interesse” de Bolsonaro.

 

Em nota à imprensa, a defesa do ex-presidente negou que ele tenha participado ou tomado conhecimento das adulterações. O comunicado afirma que Bolsonaro não se vacinou por “convicções pessoais” e que, enquanto esteve no cargo, por uma prerrogativa diplomática, não era obrigado a apresentar comprovante de imunização em viagens internacionais.

 

Indiciado pela Polícia Federal por falsificação de certificados de vacina contra Covid-19, Mauro Cid negou a aliados ter dito em depoimento à PF que Jair Bolsonaro seria o mandante da adulteração dos cartões de vacinação.

 

A interlocutores, o tenente-coronel tem dito que, diferentemente do que consta no relatório da PF, ele teria assumido sozinho a responsabilidade pela falsificação dos certificados de vacina de Bolsonaro e de Laura, filha mais mais nova do ex-presidente.

 

Cid tem se incomodado com o que chama de “narrativas” divulgadas pela PF e pediu à corporação acesso aos vídeos de seus depoimentos. A intenção é confrontar o teor dos vídeos com o que está escrito nos autos da investigação.

 

Marcelo Costa Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e coronel da reserva, que está preso, soube, por meio de visitas, que foi um dos indiciados no caso de falsificação do cartão de vacina.

 

Segundo interlocutores, Câmara já relatou que descobriu sobre as doses falsas de vacina depois que assumiu como assessor de Bolsonaro, após o término do mandato do ex-presidente.

 

Ele afirmou que ficou surpreso e “mandou Cid desfazer a besteira que tinha feito”. De acordo com pessoas próximas a Câmara, o militar sempre sustentou que o ex-ajudante de ordens fez “tudo sozinho e sem autorização de ninguém”.


Créditos: Correio Brasiliense, Metrópoles e CNN Brasil

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