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Conab solicita comprovação técnica e financeira de empresas vencedores de leilão de arroz

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 10 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) solicitou às empresas vencedoras do leilão de arroz do governo federal que comprovem sua capacidade técnica para realizar a compra e a distribuição dos produtos.


No leilão, uma loja de queijos arrematou a maior quantidade de arroz, cerca de metade do total. Outra vencedora é uma empresa de transportes cujo único sócio admitiu ter pagado propina para fechar um contrato com o governo do Distrito Federal. O caso foi arquivado posteriormente.


Segundo a Conab, a medida foi tomada depois de críticas ao leilão por parte da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do setor do agronegócio, que questionaram os resultados do pregão.


“A transparência e a segurança jurídica são princípios inegociáveis, e a Conab está atenta para garantir segurança jurídica e solidez nessa grande operação”, afirmou o presidente da companhia, Edgar Pretto.


Na decisão deste domingo, a Conab anunciou que vai convocar as Bolsas de Mercadorias e Cereais. Essas bolsas representam as empresas no pregão e são responsáveis por exigir a documentação e a comprovação da capacidade técnica delas.


Na última quinta-feira, 6, o governo Lula adquiriu 263,3 mil toneladas de arroz importado por R$ 1,3 bilhão, para supostamente mitigar os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul sobre o abastecimento e os preços do cereal.


A maior arrematante, a empresa Wisley A. de Sousa, se comprometeu a entregar 147,3 mil toneladas de arroz. Com capital social de R$ 5 milhões, seu nome fantasia é Queijo Minas, e está registrada no centro de Macapá, capital do Amapá.


Imagens do Google mostram que o local realmente abriga um estabelecimento com esse nome. Até pouco tempo antes do leilão, o capital social do minimercado era de apenas R$ 80 mil.


A principal atividade declarada pela empresa é o comércio atacadista de leite e laticínios. Suas atividades secundárias incluem frutas, verduras, carnes, material de escritório, produtos de higiene e limpeza, e mercadorias alimentícias em geral. A empresa, em nota à imprensa, disse que tem capacidade de fornecer o arroz importado.


A ASR Locação de Veículos e Máquinas, com sede em Brasília, foi a segunda maior arrematante do leilão. Sua principal atividade é o aluguel de máquinas e equipamentos, mas também atua em construção de edifícios e rodovias, obras, publicidade, desenvolvimento de programas de computador, serviços de escritório e de limpeza, além de comércio atacadista de diversas categorias, inclusive cereais.


Créditos: Revista Oeste

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