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Com Lula, Brasil alcança pior posição em Índice de Percepção da Corrupção

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 12 de fev.
  • 2 min de leitura

O Brasil piorou no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, medido pela organização Transparência Internacional, e chegou à pior nota e pior colocação da série histórica, que pode ser comparada desde 2012.


O relatório lista os países por meio de uma pontuação que vai de 0 a 100. Quanto menor a pontuação, pior é a percepção de corrupção do país. O Brasil recebeu 34 pontos. A média para as Américas é de 42 pontos. Para o mundo, 43 pontos.


A Transparência trabalha com treze pesquisas diferentes feitas por doze organizações internacionais que ouvem especialistas e o mercado sobre a percepção que eles têm sobre a corrupção em um país.


Em 2024, o Brasil ficou na 107ª posição dentre 180 países. Em 2023, o Brasil recebeu 36 pontos e ocupou a posição 104. O país está empatado com Argélia Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.


Em relação a 2023, o Brasil perdeu três posições. Em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, o país ficou na 94º.


“Em 2024, o Brasil falhou, mais uma vez, em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. Ao contrário, o que se viu foi o avanço do processo de captura do Estado pela corrupção", afirma Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional – Brasil.


Alguns dos pontos que prejudicam a percepção de corrupção no Brasil, segundo a Transparência Internacional, são:


  • Silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção;

  • Falta de transparência e condições de controle social adequadas no Novo PAC;

  • Percepção de crescente ingerência política na Petrobras;

  • Reiteradas negativas do Governo a pedidos de acesso à informação sob justificativa questionável de conterem dados pessoais, incluindo casos envolvendo pessoas da alta cúpula do governo;

  • Persistência de corrupção no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) envolvendo o Centrão e desvios de emendas parlamentares;

  • Arquivamentos e anulações em série, determinadas pelo STF, de casos de macrocorrupção decorrentes da anulação de provas produzidas pelo acordo de leniência do Grupo Odebrecht.


Para a Transparência Internacional, o resultado ruim do Brasil reflete o fato de que o crime organizado já começa a capturar o Estado. O índice, segundo a instituição, tem que servir de alarme.


Créditos: Estadão

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