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Com a saída de Raquel Lyra, PSDB deve ir para a oposição; definição será de Bruno Araújo

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 7 de mar.
  • 2 min de leitura
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A quatro dias da filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD, em evento marcado para às 18h55 desta segunda-feira, dia 10, no Recife, o presidente nacional do PSDB, o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, divulgou nota esta quinta-feira à tarde se posicionando, pela primeira vez, sobre a saída da governadora do ninho tucano.

 

A nota, ao mesmo tempo que reconhece a governadora como “exemplar em tudo o que se propôs a fazer, seja como prefeita de Caruaru, seja como governadora de Pernambuco”, dá alfinetadas claras em Raquel, falando no apoio que ela teve através dos fundos partidários e eleitorais e, respondendo ao fato da governadora ir para um partido da base do presidente Lula, e de ter dito que nunca concordou com a oposição dos tucanos ao presidente, diz que “o Brasil precisa de união e não de adesismo”.   

           

Marconi Perillo nunca escondeu, nos bastidores, seu descontentamento com a decisão da governadora de deixar o PSDB, um partido que, para sobreviver, vai precisar se juntar a outras legendas e que tinha nos três governadores que elegeu em 2022, a própria Raquel e os atuais governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, um trunfo para compor uma Federação Partidária com o Podemos, Solidariedade e Cidadania.

 

Como resposta a isso tudo, ele deixa  claro na nota que Raquel não vai poder continuar com o comando da legenda no Estado, informando que o ex-deputado federal Bruno Araújo, que já presidiu a legenda em Pernambuco e no país, está encarregado de ouvir lideranças políticas pernambucanas para definir o rumo partidário.

 

Esta decisão de Marconi deixa clara a preferência para a entrega da presidência do partido em Pernambuco ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto, que, é oposição à governadora e transferiu todo o seu grupo político do PSDB para o Republicanos, do ministro Sílvio Costa Filho, e se preparava para ingressar no novo partido na janela partidária de 2026.

 

Bruno é tido como amigo-irmão  de Álvaro, e já chegou a ligar para o mesmo sugerindo a permanência na legenda tucana. “Ele só não será presidente se não quiser” confidenciou ele a um amigo há poucos dias, deixando claro que é este o caminho que deseja perseguir.


O PSDB tem três deputados estaduais no Estado e nenhum federal. Se ficar sob o comando do presidente da Alepe, é possível que os dois outros parlamentares da legenda, Débora Almeida e Izaías Regis, acabem acompanhando a governadora e ingressando no PSD na janela partidária daqui a pouco mais de um ano.

 

O mesmo destino podem ter a maioria dos 32 prefeitos eleitos pela legenda no Estado no ano passado, todos eles da base de Raquel. Nos meios políticos, no entanto, ninguém duvida que Álvaro Porto pode tocar o partido e eleger bancadas federal e estadual, pequenas mas suficientes para a sobrevivência  dos tucanos em Pernambuco. Neste caso, o mais provável é que passe a fazer parte da base do prefeito João Campos.


Créditos: Blog Dellas

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