Ciro ataca petistas e diz que prefeita recruta “moças para serviço sexual” para o ministro Camilo Santana

“A pessoa que recrutava moças pobres de boa aparência virou senadora pelo Ceará"

Durante discurso feito na festa de aniversário do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, no último fim de semana, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB) acusou o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), de envolvimento em escândalos sexuais no Estado.

No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-candidato à Presidência da República disse que o esquema de aliciamento de mulheres, que, segundo ele, serviam de “escravas sexuais” para Camilo, também ex-governador do Ceará e eleito senador no último pleito, contava com a ajuda da ex-senadora Janaína Farias, prefeita de Crateús (CE), pelo PT, para “recrutar” as moças.

“A pessoa que recrutava moças pobres de boa aparência para fazer o serviço sexual sujo do sr. Camilo Santana virou senadora pelo Ceará e agora é prefeita de um município do estado”, alegou Ciro. Ele também fez críticas ao governo de Elmano de Freitas e a outros políticos cearenses.

Gomes finalizou o discurso dizendo que os amigos estão chamando para “encarar desafios do Ceará”, sem deixar claro se pretende concorrer ao governo do estado ou a uma vaga ao Planalto nas eleições do próximo ano.

Nas redes sociais, a prefeita de Crateús rebateu Ciro, dizendo que se sentiu covardemente atacada. A ex-senadora também defendeu o ex-governador Camilo Santana, com quem trabalhou por 17 anos.

“Mais uma vez, sou atacada covardemente pelo sr. Ciro Gomes, figura conhecida por agredir moralmente as pessoas e, principalmente, as mulheres. Inclusive, ele já foi condenado por ataques desse tipo. Um misógino, que, cada vez mais, diante de seu fracasso político, busca atingir a honra das pessoas, de forma irresponsável e inconsequente”, argumentou em nota.

Em nota, a assessoria do ministro informou que Ciro “terá que prestar contas na Justiça, em mais um processo, como tantos outros que responde, inclusive com condenação, por tentar macular a honra das pessoas”.

Créditos: Metrópoles