Cantora gospel presa pelo 8 de Janeiro faz vaquinha para pagar defesa
- Jason Lagos
- 22 de ago. de 2023
- 2 min de leitura

O perfil da cantora gospel Fernanda Ôliver, presa na quinta-feira (17/08) por participar do atos do 8 de Janeiro, em Brasília, organiza uma vaquinha no Instagram. O objetivo do pedido de dinheiro via pix é ajudar nos custos da defesa da artista.
Fernanda Ôliver está presa preventivamente na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Contra ela, pesa a suspeita de organizar e divulgar o que chamou ''Festa da Selma''. Esse evento foi um codinome para a convocação de caravanas a Brasília no início do ano, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por vândalos.
No Instagram, a página da cantora a classifica como uma ''menina humilde'', de ''família simples'' e que ''não tem condições financeiras para custear despesas referentes aos processos de liberdade''. Fernanda Ôliver tem mais de 200 mil seguidores nesta rede social.
Dias antes das invasões, Fernanda Ôliver fazia sucesso entre os manifestantes acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. À época, ela entoava músicas junto ao acampamento para animar o movimento.
No dia da invasão, Fernanda produziu uma live com imagens da passeata na Esplanada dos Ministérios e a invasão ao Congresso Nacional. A cantora gospel é natural de Araguaçu, no Tocantins. Ela mora em Goiânia, onde foi detida na semana passada pela PF.
A cantora gospel foi presa uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a soltura de 162 mulheres que estavam presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
Uma parte delas, usando tornolezeiras eletrônicas e segurando taças de champanhe de plástico, comemorou a soltura, com direito a dancinha do TikTok e gritos de guerra.
A cena foi registrada por um dos presentes e acabou viralizando nas redes sociais. “E para a família, a temporada na Colmeia tá acabando. Nossa prisão foi ilegal, fere os princípios da CF nacional”, cantam elas, enquanto fazem uma coreografia.
Elas continuam: “Olê, olê, olê, olê fui para Colmeia. Fui por mim, fui por você. Olê, olê, olê, olê, voltei para casa para a verdade aparecer.” No final elas são aplaudidas pelos presentes. O vídeo também mostra as mulheres brindando.
Além do uso das tornozeleiras eletrônicas, Moraes instituiu outras medidas cautelares, incluindo proibição de usar redes sociais, cancelamento dos passaportes, suspensão do porte de armas e obrigação de comparecer semanalmente à Justiça.
Clique no vídeo abaixo e relembre o momento em que as mulheres saíram da penitenciária.
Créditos: Correio Braziliense, Estado de Minas e UOL




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