Campanha de Gilson diz que, após denúncia, Polícia Civil investiga possíveis irregularidades em creches do Recife
- Jason Lagos
- 17 de set. de 2024
- 2 min de leitura

A Polícia Civil de Pernambuco iniciou um inquérito para investigar possíveis irregularidades nas creches parceiras da Prefeitura do Recife, em resposta às denúncias apresentadas pelo candidato a prefeito Gilson Machado.
As alegações destacam preocupações sobre a conformidade dessas instituições com normas de segurança essenciais.
O inquérito aponta que a falta de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em diversas creches representa não apenas uma grave falha na segurança dos estabelecimentos, mas também uma falta de estrutura adequada.
Machado ressalta que a situação se torna ainda mais alarmante considerando que as licenças foram emitidas somente após a denúncia ter sido divulgada pela mídia.
Por conta das denúncias que apresentou sobre as supostas irregularidades em creches parceiras da prefeitura do Recife, a campanha de Gilson Machado sofreu seguidos reveses na Justiça, chegando a ter sua propaganda eleitoral suspensa por um período de 48 horas, no horário eleitoral gratuito na TV e no rádio.
As decisões contra a campanha de Gilson Machado foram proferidas pela juíza da 4ª Zona Eleitoral, Nicole de Faria Neves, que destacou no despacho que é proibida "nos termos do código eleitoral, a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos".
A Nicole de Faria Neves citou que o assunto foi alvo de oito decisões, incluindo um mandado de segurança no dia 4 de setembro deste ano, que determinou "a suspensão imediata da veiculação da propaganda com conteúdo que faz referência a uma suposta 'máfia das creches'".
Gilson Machado utilizou as redes sociais para se posicionar contra a decisão da Justiça Eleitoral.
"Eu espero que tenha justiça em Pernambuco, aqui em Recife, porque isso remete ao que acontece hoje na Venezuela. Não existe censura prévia no Brasil, e não é proibido jamais no debate político se falar uma palavra em um tema", disse.




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