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Bolsonaro enfrenta um pós-operatório 'muito delicado e prolongado', dizem médicos

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta um período pós-operatório "muito delicado e prolongado" após uma cirurgia abdominal que o manterá no hospital por ao menos duas semanas, mas mostra uma "boa evolução" e começou a caminhar com assistência, informaram seus médicos nesta segunda-feira 14.


Bolsonaro, de 70 anos, segue na UTI e se alimenta por meio de uma sonda depois da operação realizada no domingo 13, duas semanas depois que o Supremo Tribunal Federal STF decidiu torná-lo réu por uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.


O ex-presidente, que teve problemas de saúde recorrentes desde que recebeu uma facada no abdômen em 2018, foi hospitalizado na semana passada após apresentar uma "distensão abdominal" e fortes dores.


No domingo, passou 12 horas na sala de cirurgia submetido a uma laparotomia, procedimento que envolve abrir o abdômen para resolver uma obstrução provocada por dobras no intestino delgado.


Os médicos realizaram a "reconstrução da parede abdominal", segundo o hospital DF Star em Brasília. Seu cardiologista, Leandro Echenique, disse em coletiva de imprensa que a cirurgia foi "extremamente complexa", mas "o resultado final foi excelente".


"A nossa expectativa, correndo tudo dentro do previsto, é que ele que pelo menos duas semanas" internado, afirmou o cirurgião-chefe Cláudio Birolini.


Os médicos explicaram que o período pós-operatório traz riscos maiores, como inamação, infecção, pressão alta, trombose, problemas de coagulação e doenças pulmonares, por isso Bolsonaro precisará de medidas especícas para o seu tratamento. No entanto, afirmaram que esperam que o ex-presidente eventualmente retome "uma vida normal, sem restrições".


Enquanto inicia sua recuperação médica, Bolsonaro aguarda a divulgação da data do julgamento pelo STF, que o tornou réu por uma suposta trama golpista. Segundo a acusação, Bolsonaro teria buscado apoio das Forças Armadas para impedir a posse de Lula.


Se for considerado culpado, ele pode pegar até 40 anos de prisão. O ex-presidente alega inocência e diz que é "perseguido".



Créditos: Agência France-Presse Brasil

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