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Bancada do PDT na Câmara dos Deputados rompe com o governo após saída de Carlos Lupi

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu romper com o governo em reunião nesta 3ª feira (6), depois da saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, por causa das investigações de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).


A reunião foi realizada na casa do líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), em Brasília, na manhã de ontem. Lupi participou da reunião que, segundo Heringer, “foi dura”. A bancada é formada por 17 deputados.


Heringer disse a jornalistas na sala do PDT na Câmara que o rompimento não significa que o partido será oposição. “Tem que tomar cuidado nos movimentos que a gente faz para não parecer que estamos escolhendo o outro lado. Estamos escolhendo o nosso lado”, declarou.


O líder já havia dito, quando o ex-ministro ainda estava no cargo, que “demitir Lupi seria demitir o partido”. Lupi acabou pedindo demissão do ministério.


Ainda durante a reunião de deputados do PDT em que foi selada a saída da base governista, Carlos Lupi, fez um apelo para que a legenda procure alternativas nas eleições de 2026 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT).


O ex-ministro e ex-governador do Ceará se reuniu na manhã desta terça-feira, 6, com lideranças bolsonaristas do PL, União Brasil e Progressistas do Estado e sinalizou a construção de uma aliança contra o PT nas eleições de 2026 a nível estadual.


“Alguns amigos muito generosos lembram o meu nome, que não pretendo mais ser candidato a nada. À luz dessa salvação do Ceará, eu não posso me eximir de cumprir o papel. Não desejo ser candidato. O meu partido tem candidato que acha que está qualificado, que é o Roberto Cláudio”, afirmou Ciro em entrevista, após encontro reservado com Alcides Fernandes e lideranças bolsonaristas na Assembleia Legislativa do Ceará.


O rompimento do partido com o governo Lula é exclusivo da bancada na Câmara e não passou pelos senadores. No Senado, o PDT e o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, formam um bloco.


As atas das reuniões do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) mostram que Lupi foi alertado sobre o aumento de descontos não autorizados em aposentadorias em junho de 2023, mas levou 10 meses para tomar alguma providência.



Créditos: Poder360 e InfoMoney

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