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Ação da PF é “verdadeiro atentado à democracia”, diz defesa de Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 30 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura


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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 2ª feira (29) que a operação da PF (Polícia Federal) que cumpriu mandados de busca e apreensão contra o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) é “um verdadeiro atentado à democracia”.


Para os advogados, há “inegável abuso e uso excessivo do poder estatal” na ação que investiga a participação de Carlos em um esquema de espionagem ilegal na Abin (Agência Brasileira de Inteligência).


Segundo apuração da PF, o filho de Bolsonaro faria parte do “núcleo político” de uma suposta organização criminosa responsável por monitorar autoridades sem autorização judicial.


Ao todo, a PF cumpriu 9 mandados de busca e apreensão nesta 2ª feira: 5 em endereços no Rio de Janeiro, 1 em Angra dos Reis (RJ), 1 em Brasília, 1 em Formosa (GO) e 1 em Salvador.


O comunicado defende que houve “excesso” no cumprimento dos mandados de busca e apreensão e questiona a apreensão de objetos que não estariam relacionados com o objeto original da ação.


Segundo os advogados, nenhum item do ex-presidente foi apreendido durante o cumprimento da medida, “apesar da nítida tentativa de encontrar algo que pudesse comprometer a reputação ilibada do ex-presidente da República”.


A defesa de Tércio Aurnaud Tomaz, assessor de Jair Bolsonaro, também solicitou que a Polícia Federal devolva os itens apreendidos do cliente, “em razão da indevida apreensão dos bens pessoais”. O pedido foi enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal).


O texto classifica como “inconcebível” a apreensão de itens de uma pessoa “sem qualquer tipo de relação com os fatos apurados”. Diz que a corporação abusou do pedido de busca e apreensão para recolher bens aleatórios nos endereços selecionados.


Segundo as defesas de Tércio Tomaz e de Jair Bolsonaro, entre os itens apreendidos pela PF nesta 2ª feira (29) estão o computador pessoal e um tablet do assessor do ex-presidente.


O ex-presidente compartilhou em suas redes sociais um vídeo em que aparece ao lado do filho, o vereador Carlos Bolsonaro, durante a operação deflagrada pela PF.


No vídeo, Bolsonaro está do lado de fora da casa de praia da família, em Angra dos Reis (RJ). Em seguida, Carlos sai pelo portão e fica ao lado do pai.


O ex-presidente compartilhou a gravação nas redes sociais com a seguinte legenda: “Desmentindo a fake news que Bolsonaro teria se ‘escondido’ na operação da Gestapo (PF) de hoje”.


Aliado de Bolsonaro, o ex-secretário nacional de Pesca e Aquicultura e atual senador Jorge Seif (PLSC) também se referiu à PF como “Gestapo tupiniquim”.


A Gestapo era uma força militar empregada durante o nazismo para investigar e reprimir qualquer pessoa que se opusesse às políticas do regime de Adolf Hitler. Teve atuação importante no Holocausto, genocídio de cerca de 6 milhões de judeus.

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