Atos de 08 de janeiro: advogada do DF é presa após se entregar na sede da Polícia Federal
- Jason Lagos
- 28 de set. de 2023
- 2 min de leitura

A advogada brasiliense Margarida Marinalva de Jesus Brito foi presa no início da noite desta quarta-feira (27/9), após se entregar na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ela é alvo da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Margarida já tinha confirmado que se entregaria à PF nesta quarta, apesar de ter confidenciado a colegas considerar a prisão injusta. Acompanhada de dois advogados, ela chegou à sede da corporação por volta de 18h45.
A advogada é investigada na operação por suspeita de recolhimento de aparelhos celulares de pessoas envolvidas nos atos do 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.
De acordo com a investigação da PF, ela teria se apresentado para advogar para os presos, ainda em 9 de janeiro, e recebeu os aparelhos celulares — que após isso teriam tido informações apagadas.
A advogada é investigada na operação por suspeita de recolhimento de aparelhos celulares de pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.
De acordo com a investigação da PF, ela teria se apresentado para advogar para os presos, ainda em 9 de janeiro, e recebeu os aparelhos celulares — que após isso teriam tido informações apagadas.
Ao todo, foram cumpridos pela manhã três mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás. Margarida é conselheira da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Águas Claras.
Em nota, a instituição defendeu a advogada e disse que desde o início das investigações sobre o envolvimento com os acusados dos atos antidemocráticos vem "atuando em favor da advogada, por considerar que as informações às quais tem acesso sobre o caso dão a entender que sua atuação se deu dentro dos limites da advocacia".
A OAB/DF informa que a dra. Margarida Marinalva é conselheira da Subseção de Águas Claras e que sua inscrição não possui qualquer registro de suspensão.
Créditos: Correio Braziliense




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