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Após crises do Pix e da validade, comida torna Lula alvo da oposição

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 7 de fev.
  • 2 min de leitura

O governo federal tem se esforçado para reverter o crescimento da rejeição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre outras medidas, a estratégia coordenada pelo ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, aposta em maior número de entrevistas e discursos do chefe do Executivo. Falas recentes de Lula, entretanto, estão rendendo críticas e criando novas crises que podem respingar na popularidade do governo.


Em entrevista, na manhã dessa quinta-feira (6), a emissoras de rádio de Salvador, o titular do Planalto deu uma declaração que repercutiu mal e foi interpretada como mais uma “bola fora”. Ao tratar da alta dos preços dos alimentos, Lula sugeriu que os brasileiros não comprem itens caros. O objetivo, segundo ele, seria forçar que os preços baixassem.


“Se você vai ao supermercado e desconfia que tal produto está caro, não compra. Olha, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que abaixar [o preço] para vender, porque senão vai estragar”, afirmou o presidente em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.


A fala está rendendo críticas da oposição. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, rebateu Lula e criticou o governo pela “falta de cortes de gastos nos ministérios, por não colocar gente competente nas estatais ou por não gerir melhor a economia”.


O vídeo da declaração de Lula ainda foi compartilhado e ironizado nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal Carol De Toni (PL-SC) também criticou Lula e afirmou que ele “resolveu jogar a culpa da inflação no próprio povo”.


O caso se soma a outras crises que envolvem enxurradas de críticas nas redes sociais por ações ligadas ao governo federal. Recentemente, a repercussão negativa de uma norma da Receita Federal que atualizava as regras sobre o monitoramento de transações financeiras — o que incluía as movimentações via Pix — levou o governo a revogar a medida.


Outra onda de críticas se deveu à ideia de mudar o formato da data de validade de alimentos. A sugestão não partiu propriamente do governo, mas sim do setor de supermercados, mas foi encampada pelo Planalto. O assunto foi amplamente explorado pela oposição, que vem ganhando a batalha nas redes.


Na mesma entrevista às emissoras de rádio de Salvador, Lula defendeu que o Congresso Nacional avance na regulação das redes sociais. O presidente afirmou que se o Legislativo não discutir o tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá que se debruçar sobre a matéria.


Créditos: Metrópoles

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