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Após corte de cargos, Motta renegocia espaços do Centrão no governo

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura
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A atuação do presidente da Câmara foi acertada diretamente com a ministra das Relações Institucionais


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entrou em campo para mediar as negociações entre o Centrão e o governo Lula na “reorganização” da base aliada promovida pelo Palácio do Planalto.


Motta começou a chamar os líderes do bloco para conversar. A ideia é renegociar os cargos de cada partido do Centrão, com base na nova perspectiva de apoio de cada um deles ao governo.


A atuação do presidente da Câmara foi acertada diretamente com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Os dois conversaram na segunda-feira (13).


A ideia é que Motta tenha poder para negociar cargos no governo diretamente com deputados em troca de apoio nas votações, assim como outros ex-presidentes da Câmara fizeram no passado.


Nesta quarta-feira (15), o presidente da Câmara passou por um momento constrangedor. Durante cerimônia, no Rio de Janeiro, de comemoração ao dia dos professores, o presidente Lula afirmou, olhando diretamente para Hugo Motta, que o "Congresso nunca teve a qualidade de baixo nível como tem agora". O ataque de Lula ficou sem resposta.


Por outro lado, após o Palácio do Planalto começar a cortar cargos de deputados que votam contra o governo, o Centrão decidiu partir para cima do PT em disputa por vaga no Tribunal de Contas da União (TCU).


A próxima vaga na Corte de Contas será aberta em fevereiro de 2026, quando o ministro Aroldo Cedraz completará 75 anos de idade e terá de se aposentar compulsoriamente do tribunal.


A vaga de Cedraz é de indicação da Câmara e havia sido prometida por Hugo Motta (Republicanos-PB) ao PT em troca do apoio do partido de Lula à candidatura do deputado ao comando da casa legislativa.


Nas últimas semanas, porém, lideranças do Centrão dizem ter avisado a Motta que não há chance de partidos como União Brasil, PP e PSD manterem o acordo firmado, pois deputados dessas siglas querem disputar a vaga.


Na avaliação de um importante líder do Centrão ouvido pela coluna, o PT não teria votos suficientes na Câmara para aprovar a indicação de um nome ligado ao partido para a Corte de Contas.


Caciques do Centrão avaliam que a própria posição do PT na área fiscal, vista como incompatível com a agenda de partidos mais liberais, atrapalha a tentativa da sigla de indicar um ministro para o TCU.



Créditos: Metrópoles

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