Apresentadora da Record é demitida ao voltar de férias

A TV Record demitiu nesta quarta-feira, (19), a jornalista Janine Borba, de 55 anos. A jornalista estava de férias e foi comunicada do desligamento ao retornar ao trabalho.

Janine Borba apresentou o Domingo Espetacular por 12 anos. Ela se junta à também apresentadora Patrícia Costa e aos repórteres Sylvestre Serrano e Roberto Thomé, dispensados na segunda-feira 17. Apenas nesta semana o canal deve rescindir os contratos de outros 200 profissionais.

Janine estava na Record desde 2004, quando foi trazida da concorrente Band para dividir a extinta revista eletrônica Tudo a Ver com Paulo Henrique Amorim.

A profissional teve passagem pelo programa Fala Brasil e, em 2007, se juntou ao elenco do Domingo Espetacular, também apresentado por Amorim.

Em 2019, Janine Borba foi remanejada para os boletins do Jornal da Record e para a edição de sábado do telejornal.

Não apenas o jornalismo da emissora paulista vem sofrendo cortes. Afiliadas também estão passando por processos de diminuição de pessoal.

Até agora, apenas a teledramaturgia não entrou no programa de demissões, já que a gestão desse núcleo é feita pela Igreja Universal do Reino de Deus. Os principais critérios para os cortes são salários altos e produtividade.

No ano passado, a Record TV registrou prejuízo recorde de mais de meio bilhão de reais, por consequência da crise que atinge a mídia brasileira. Em nota, a emissora afirmou que os “desligamentos foram necessários”.

Leia a íntegra da nota da Record sobre as demissões

- Num momento em que todo o mercado de mídia, da televisão aberta e dos demais veículos, passa por um período de reformulação de seus investimentos, o Grupo Record — composto por Record TV, Record News, R7.com e PlayPlus — faz uma reorganização em suas frentes de trabalho.

- O Grupo Record continuará trabalhando sem descanso para conquistar novos investimentos em seus negócios. Também estará torcendo e contribuindo para o crescimento e retomada do poder econômico do país e do povo brasileiro.

- Desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, às leis e às regras trabalhistas.”