top of page

Alianças para 2026 entre PT e PSB têm dificuldades em Pernambuco e no Ceará

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Aliados no governo federal, o PT e o PSB, partidos do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin, encontram dificuldades para fechar acordos em pelo menos dois estados do Nordeste para as eleições estaduais em 2026.


Em Pernambuco, a tendência é de que o presidente Lula tenha dois palanques no Estado com as candidaturas do atual prefeito de Recife, João Campos, do PSB, e da governadora Raquel Lyra, ex-tucana que migrou recentemente para o PSD, também da base lulista. Parte dos petistas apoia Campos, e outra ala prefere Raquel.


No Ceará, o líder do PSB no Senado, Cid Gomes, diz ter desistido de disputar a próxima eleição e quer indicar um nome, o deputado Junior Mano, de seu partido, para concorrer ao Senado na chapa do governador Elmano Freitas (PT), candidato a mais um mandato.


Esse desejo de Cid gerou atritos entre os dois partidos. Há uma disputa entre aliados de Elmano para compor a chapa ao Senado. O ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana tem feito acenos acenos a Cid Gomes para ainda tê-lo como candidato à reeleição na chapa governista.


Em Pernambuco, um grupo do PT mantém apoio incondicional ao prefeito João Campos. É liderado pela senadora petista Tereza Leitão e pelos irmãos Oscar e Osmar Paes Barreto, ambos da corrente Democracia Socialista e bastante influentes no Diretório Municipal do PT de Recife. Oscar é secretário Municipal de Meio Ambiente de João Campos, e Osmar, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Recife.


Outro grupo, liderado pelo senador Humberto Costa e pelo deputado e ex-prefeito João Paulo, é contra o apoio automático a Campos. Integrantes dessa ala admitem a possibilidade de apoiar Campos, mas também não descartam a adesão à candidatura de Raquel Lyra.


“Não há uma definição. Mas acredito que o melhor cenário para a reeleição do presidente Lula, se não houver uma unificação em torno de um único palanque, o que eu acho muito difícil,  são os dois palanques”, afirma João Paulo. “Se for Raquel, eu vou com Raquel. Se for com João, eu vou com João. Se for  dois, estaremos com os dois”.


O senador Humberto Costa, presidente interino do PT nacional e candidato à reeleição pelo Estado, reforça que ainda não há qualquer decisão, que levará em conta as alianças nacionais feitas pelo presidente Lula. “Essa decisão ficará para mais adiante, até porque o PT está passando agora por esse processo de escolha da nova direção. E esse trabalho será feito pela nova direção”, disse Costa.


Sobre as chances de o apoio ir para Campos ou Raquel, Costa afirma que há uma relação “mais ampla” com o PSB, apesar de essa convivência apresentar “altos e baixos e momentos de aproximação e de ruptura”. Mas diz não saber “se é esse o critério que vai prevalecer”.


Há um consenso no PT, no entanto, em torno da candidatura à reeleição do próprio Humberto Costa. Se houver o acordo em uma única chapa a ser apoiada – com Campos ou, com menos chance, com Raquel –, um dos candidatos ao Senado deve ser o senador.



Créditos: Isto É

Commentaires


81 9.9937-2020

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2023 por Blog do Jason Lagos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page