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Alepe aprova cotas raciais em concursos públicos de Pernambuco

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura
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O texto reserva 25% das vagas para pessoas pretas e pardas, 3% para indígenas e 2% para quilombolas


A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta terça-feira (15), em segunda votação, o projeto de lei que institui a reserva de vagas para pessoas negras, indígenas e quilombolas em concursos públicos estaduais.


A proposta, de autoria conjunta das deputadas Rosa Amorim (PT), Dani Portela (PSOL) e do deputado João Paulo Costa (PCdoB), segue agora para sanção da governadora Raquel Lyra (PSD).


Aprovado com 36 votos favoráveis e apenas uma abstenção, do deputado Renato Antunes (PL), o projeto é uma resposta à ausência de cotas no edital do Concurso Unificado de Pernambuco (CPU), que atualmente está com inscrições suspensas.


O texto aprovado reserva 25% das vagas para pessoas pretas e pardas, 3% para indígenas e 2% para quilombolas, seguindo diretrizes da nova legislação federal sobre cotas raciais no serviço público, que ampliou o percentual mínimo para até 30%.


Com a aprovação final do PL, a expectativa é de que as inscrições para o Concurso Unificado, atualmente suspensas, sejam reabertas em breve, agora com as novas regras de reserva de vagas. Como a governadora Raquel Lyra está em missão internacional na China e na Dinamarca, a sanção deve ser feita pela vice-governadora em exercício, Priscila Krause (PSD).


A medida aprovada na casa adequa a legislação estadual à nova política nacional de cotas, sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ampliou o percentual de reserva no serviço público federal.


O projeto foi aprovado em primeira discussão no ano de 2023, mas recebeu uma emenda de impedimento  apresentada pelo deputado Renato Antunes (PL). Isso fez com que o texto retornasse à estaca zero e passasse novamente por todas as comissões, o que adiou a votação por mais de um ano.


Durante esse período, o tema voltou à pauta pública após o lançamento do edital do CPU sem previsão de cotas raciais, o que gerou críticas e manifestações de movimentos sociais.



Créditos: Folha PE

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