Vera Lúcia confirma que grupo Verde não tem interesse em aliança política, mas apenas em adesões

Em entrevista ao programa Agreste em Destaque, da Rádio Comunidade, a empresária Vera Lúcia afirmou, nesta quinta-feira (16), que o grupo Verde não tem interesse em fazer aliança política com qualquer dos grupos locais, mas que está aberto a receber adesões, sejam essas de Taboquinhas ou Bocas-Pretas.

Questionada o por quê do grupo rejeitar a formação de uma chapa com o grupo Boca-Preta para a disputa do Executivo local em 2024, quando foi foram formadas chapas tanto com o grupo Taboquinha quanto com o grupo Boca-Preta para o comando do Legislativo, o que redundou nas presidências de Capilé e Zeba, Vera disse que a escolha foi "do povo", e que o grupo Verde não tem culpa de ter candidatos "bons de voto". Em sua resposta, a empresária não considerou que não se pode ser candidato a presidente da Câmara de forma avulsa, e que nas duas ocasiões houve efetivamente composição de chapas.

Quanto à motivação do grupo Verde em rejeitar alianças com os grupos políticos históricos de Santa Cruz do Capibaribe, a ex-companheira de chapa de Allan Carneiro na eleição de 2020 afirmou que esses grupos já tiveram suas oportunidades, e que o seu grupo pretende governar de uma forma moderna.

Apesar da rejeitar alianças, Vera fez menções elogiosas a várias figuras do mundo político que estão em atividade, como o vereador Demir da Saúde, a quem disse estar disposta a "correr atrás".

Em relação à definição do nome do candidato do grupo Verde, em aliança com a Direita local, Vera afirmou que o processo ainda está aberto, e que isso só será definido mais adiante, por meio de uma pesquisa de cunho eleitoral. Perguntada se essa pesquisa será de aspecto quantitativo ou qualitativo, ela apontou que seria uma pesquisa qualitativa.

Quanto ao prazo de realização da pesquisa, Vera não indicou um tempo para a sua realização.