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União Brasil dá 24 horas para filiados deixarem cargos no governo sob pena de punição por infidelidade

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura
Os membros da legenda que não abandonarem a gestão Lula poderão ser punidos disciplinarmente
Os membros da legenda que não abandonarem a gestão Lula poderão ser punidos disciplinarmente

O União Brasil aprovou nesta quinta-feira (18) uma resolução que exige que filiados ao partido deixem, em até 24 horas, cargos ocupados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Segundo o texto da norma, chancelada pela cúpula nacional da sigla, os membros que não abandonarem a gestão Lula poderão ser punidos disciplinarmente. Entre as punições previstas no estatuto do partido, está a expulsão.


A decisão da legenda antecipa o desembarque do governo, anunciado no início deste mês. O partido não havia definido — de forma explícita — uma data para a saída, mas a expectativa era que ocorresse apenas no final de setembro.


A exigência para que os filiados deixem a gestão Lula foi aprovada após a veiculação de reportagens que apontam uma suposta conexão entre o presidente nacional do partido, Antonio de Rueda (foto), e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Rueda nega.


Em nota à imprensa, o partido indica enxergar influência do governo federal na divulgação das informações. A sigla afirma que há uma "percepção de uso político da estrutura estatal" para desgastar Rueda.


O partido também manifestou "irrestrita solidariedade" ao dirigente e classificou as publicações como "infundadas, prematuras e superficiais".


As reportagens mencionadas, publicadas pelo ICL (Instituto Conhecimento Liberta), de linha editorial governista, tratam de um depoimento do piloto Mauro Mattosinho à Polícia Federal.


Mattosinho relatou que a empresa na qual trabalhava, a Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), transportou homens suspeitos de lavar dinheiro para o PCC. Ele também disse ter ouvido, dentro da companhia, que Antonio de Rueda era dono oculto de aeronaves. Rueda não é formalmente investigado no inquérito da PF.


Na entrevista ao ICL, Mattosinho também cita o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, sugerindo que o político teria recebido um pacote, aparentemente com dinheiro, de um membro do PCC.


O piloto Mauro Caputti Mattosinho é filiado ao partido PSOL desde o início do ano. Em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18), Mattosinho pediu apoio a seguidores, se dizendo com medo.



Créditos: G1

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