top of page

Testemunha diz que Lulinha tinha mesada de R$ 300 mil do “Careca do INSS”; depoimento à PF já tem 70 horas

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

ree

O empresário Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido uma mesada de cerca de R$ 300 mil de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.


A afirmação consta do depoimento de uma pessoa ouvida pela Polícia Federal e que chegou à CPMI do INSS no Congresso Nacional. A ação foi feita por Edson Claro, um ex-empregado de Antunes que diz estar sendo perseguido e ameaçado por ele.


Segundo Edson Claro, o “Careca do INSS” fez um pagamento de R$ 25 milhões para Fábio Luís e pagava também uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil.


Além dos pagamentos, Lulinha fez viagens com o “Careca do INSS”, segundo as informações que já estão em poder da CPMI do INSS.


O filho mais velho de Lula mudou-se para Madri, na Espanha, em meados deste ano, e só tem planos de voltar após o fim do mandato atual do pai. O suposto envolvimento foi citado à época como motivo para o mesmo ter deixado o Brasil.


Anteriormente, a CPMI havia tentado convocar Edson Claro para depor, mas a convocação foi derrubada pela tropa de choque governista. No dia de ontem, a mesma tropa derrubou a convocação do próprio Lulinha.


O deputado federal Evair Vieira de Melo (PP) protocolou no STF um pedido para que a Corte avalie uma cooperação internacional e eventual extradição de Fábio Luís Lula da Silva.


O empresário e ex-funcionário do “Careca do INSS”, Edson Claro Medeiros Jr., já soma mais de 70 horas de depoimentos à Polícia Federal. As apurações incluem mais de mil páginas de documentos, além de áudios e conversas de WhatsApp que ajudam a traçar o caminho de parte do dinheiro do “Careca” – apelido de Antônio Carlos Camilo Antunes.


O material apreendido no celular do Careca do INSS inclui conversas com o filho do presidente. Parte desse conteúdo foi entregue por Edson, que narrou à PF o pagamento da mesada.


Segundo o depoimento e as apurações em curso, Lulinha teria sido contratado pelo Careca para ajudar na empresa de cannabis medicinal, a World Cannabis. A companhia tinha operações nos Estados Unidos, em Portugal e no Brasil. Lulinha auxiliaria na articulação política do projeto.


Edson trabalhava como diretor executivo da World Cannabis desde 2023. Ele rompeu com o Careca do INSS após a operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em abril deste ano.



No depoimento, Edson Claro também afirma que Lulinha seria sócio oculto da “World Cannabis” em Portugal.


No papel, a empresa está registrada na cidade do Porto com o nome “Candango Consulting” e pertence apenas a Antônio Carlos Camilo Antunes e ao filho dele, Romeu Antunes.


Segundo o relato, o verdadeiro objetivo dessa empresa seria a plantação indoor de cannabis — a maconha. A produção da planta para fins medicinais é permitida em território português.


O plano da World Cannabis seria produzir medicamentos à base de cannabis e vender esses insumos ao Sistema Único de Saúde, o SUS. A empresa chegou a elaborar um projeto para apresentar ao Ministério da Saúde, batizado de Projeto Amazônia.


Nos depoimentos, Edson Claro detalha uma série de viagens do “Careca do INSS” com Lulinha para a Europa, a passeio. Uma delas ocorreu em novembro de 2024. O próprio Careca comprou as passagens aéreas para Lisboa, saindo de Guarulhos (SP).


A advogada Danyelle Galvão, namorada do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT), assumiu a defesa de Antônio Carlos Camilo Antunes. Ela passou a representar o operador no fim de outubro, logo depois da audiência dele na CPMI do INSS, realizada em setembro.


Nesta quinta-feira, a CPMI do INSS, no Congresso Nacional, rejeitou a convocação de Lulinha. O placar foi de 12 votos a 19.



Créditos: Metrópoles e Poder360

Comentários


81 9.9937-2020

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2023 por Blog do Jason Lagos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page