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Tarcísio dirá a Bolsonaro que prefere ficar em São Paulo e disputar a reeleição

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 14 horas
  • 3 min de leitura
O governador vai comunicar a sua posição a Bolsonaro na próxima segunda-feira (29)
O governador vai comunicar a sua posição a Bolsonaro na próxima segunda-feira (29)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu que neste momento o mais apropriado é permanecer no Palácio dos Bandeirantes e disputar a reeleição em 2026. Ele vai comunicar essa sua opinião ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em encontro marcado para o final da manhã da próxima 2ª feira (29), em Brasília. Será uma visita rápida: Tarcísio desce do avião, vai até Bolsonaro e retorna a São Paulo no mesmo dia.


O Poder360 apurou que a conversa deve ter um tom definitivo sobre o futuro político do governador. Ele dirá claramente que prefere não concorrer à Presidência da República. Caso seja indagado, defenderá o nome do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), como melhor representante da direita na corrida presidencial de 2026.


Tarcísio tem conversado com alguns interlocutores de seu partido e de seu grupo político. O governador dos paulistas explicou a um interlocutor a leitura política que faz da atual conjuntura:


“Eu nem sonhava em ser político. O presidente Bolsonaro é quem decidiu que eu deveria concorrer e felizmente tivemos sucesso na eleição pelo governo de São Paulo. Sou muito grato a ele, que considero o maior líder político do Brasil. Não tenho ambições. Ser presidente não é desejo. Presidência é destino. Considero muito importante ficar em São Paulo e fazer todas as entregas que tenho neste final de mandato, mas também a partir de 2027, se puder ser reeleito. Esse é, creio eu, o caminho mais apropriado e deixar um legado importante para os paulistas depois de 8 anos no Palácio dos Bandeirantes”.


Antes de concorrer ao governo paulista em 2022, Tarcísio nunca havia disputado uma eleição. Engenheiro e com pensamento cartesiano, tem dito que entrar na corrida pelo Planalto pode resultar em “bater no muro”. Correria um risco desnecessário de perder e ficar sem a possibilidade de fazer um bom governo de 8 anos em São Paulo.


Tarcísio prefere ter uma conversa franca com Bolsonaro e dizer que o melhor é não concorrer a presidente, pois assim o campo da direita fica livre para se organizar melhor e ter alguma chance de vitória em 2026.


Nesta quinta-feira (25), Tarcísio negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha dado aval para que ele dispute a Presidência em 2026, conforme informação divulgada pelo portal Metrópoles, em texto assinado pela jornalista Andreza Matais.


"Não deu aval nenhum e eu sou candidato à reeleição, não tem nada disso", disse o governador a jornalistas.


Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também negou esse suposto acordo visando a disputa contra o PT em 2026. Além disso, tachou a informação do Metrópoles como “fake news“. O parlamentar, no entanto, teceu o governador paulista de elogios.


Nesta quinta-feira (26) o Estadão publicou que Tarcísio disse a aliados não haver qualquer possibilidade de Gilberto Kassab, presidente do PSD e seu secretário de Governo, ocupar a vaga de vice em sua chapa à reeleição em São Paulo no ano que vem.


Kassab tem atuado para que Tarcísio dispute a reeleição em São Paulo para, assim, se colocar como vice e, no futuro, assumir o Palácio dos Bandeirantes. A aliados, o governador demonstrou incômodo com as articulações do secretário em torno de um projeto pessoal e deixou claro que não aceitará a composição.


Nos últimos dias, numa tentativa de manter Tarcísio no xadrez estadual, Kassab intensificou o apoio à candidatura presidencial do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Nesta semana, o dirigente do PSD reuniu empresários em sua casa em São Paulo para reforçar que o paranaense é seu candidato ao Planalto, num gesto que foi recebido com maus olhos por correligionários do governador paulista


Aliados de Tarcísio afirmam que foi o entorno de Kassab quem ajudou a espalhar, nos últimos dias, a narrativa de que o governador teria recuado da disputa presidencial diante da recuperação da popularidade de Lula e do desgaste com a defesa da anistia.



Créditos: Poder360, CNN Brasil e Estadão

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