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Tarcísio confirma 8 mortes no Guarujá e nega excessos da PM após assassinato de soldado

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31), oito mortes em operação da Polícia Militar no Guarujá, litoral de São Paulo, e negou que tenha havido excessos. Ele também afirmou que 10 pessoas foram presas. A Ouvidoria das Polícias de São Paulo fala em 10 mortes.


Tarcísio tratou como “narrativa” a denúncia da Ouvidoria de que teria havido excessos, incluindo um caso de tortura, nas ações policiais do fim de semana como resposta à morte do soldado Patrick Bastos Reis, 30 anos, na quinta-feira (27).


“Cada ocorrência é investigada. Não há ocorrência que não seja investigada. Agora, não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir a narrativas. A gente está enfrentando o tráfico de drogas. A gente está enfrentando o crime organizado, e a gente tem de ter consciência disso”, afirmou o governador.


Tarcísio e seu secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmaram que as mortes foram decorrentes de confrontos entre traficantes e policiais. Das oito mortes confirmadas pelo governo, a gestão Tarcísio admitiu que nem sequer conseguiu identificar quatro dos corpos.


“Foram oito ocorrências ao longo dessa operação. A polícia quer evitar o confronto de toda forma, ninguém quer o confronto. Agora, temos uma polícia treinada e que segue as regras de engajamento. A partir do momento em que a polícia é hostilizada, a partir do momento em que há confronto, a partir do momento em que a autoridade policial não é respeitada, infelizmente há o confronto, e a gente não quer o confronto”, frisou Tarcísio.


“Nós tivemos 10 prisões. Aqueles que resolveram se entregar foram presos e apresentados à Justiça. O atirador do disparo foi preso, entregue à Justiça, como tem de ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto”, continuou o governador.


Derrite, por sua vez, pontuou que as denúncias de excessos feitas pela população à Ouvidoria das Polícias fariam parte de uma estratégia do tráfico de drogas para enfraquecer as operações policiais.


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), exigiu investigações pelas oito mortes registradas no Guarujá em meio à operação da Polícia Militar após o assassinato do agente da Rota na última quinta-feira.


Na saída do Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda-feira (31), o ministro indicou haver suspeita de excessos da corporação, mas garantiu que o Governo Federal não irá atropelar, por enquanto, a investigação do Estado de São Paulo.


Após a fala de Flávio Dino, o ex-presidente Jair Bolsonaro o criticou por meio do Twitter.


“Ministro de lula quer investigar polícia de São Paulo por ter sido agressiva na caçada a bandido que matou PM. Não precisa sem um expert para entender os motivos da reclamação de mais um cupincha do descondenado”, disse o ex-presidente nas redes sociais.


Créditos: Metrópoles e O Antagonista

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